CPI ouve funcionário da empresa de radares que opera na cidade

Representante da empresa do consórcio Taubaté Vias, Reginaldo Maurício Rocha, afirmou que os radares que fiscalizam o trânsito na cidade operam somente após a emissão do laudo de certificação pelo Inmetro.

Ele prestou esclarecimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal que apura supostas irregularidades no sistema.

A reunião pública realizada nesta terça-feira, 30 de junho, foi conduzida pela presidente da CPI, Maria Gorete Toledo (DEM), com participação dos integrantes da Comissão, Jeferson Campos (PV) e Luiz Henrique de Abreu “Neneca” (PDT). Diego Fonseca (PSDB) foi representado pela sua assessoria.

“É padrão, para (o radar) entrar em funcionamento, é obrigatória a homologação e aferição do equipamento pelo Inmetro, que vem com os técnicos, faz a verificação e certifica. A partir daí, o equipamento pode fazer registros metrológicos, e a Prefeitura valida ou invalida esses dados”, disse Rocha, respondendo aos questionamentos dos parlamentares.

No início de junho, na primeira reunião pública da CPI, a secretária de Mobilidade Urbana, Dolores Pino “Lola”, também afirmou que os equipamentos não entram em operação sem que sejam certificados pelo Inmetro.

Assim como Lola, Rocha negou quando questionado se existia na Prefeitura a determinação da criação de uma “fábrica de multas” com a instalação dos radares. A expressão é citada pela vereadora Vera Saba (PT), no requerimento que pede a criação da CPI, do qual é autora.

A Comissão deverá se reunir para definir quais são as próximas etapas dos trabalhos, se haverá necessidade de ouvir outro representante de empresa ligada ao consórcio, ou se parte para a finalização, com a elaboração do