COMO FOI O ANO Politíca

Retrospectiva 2015: Política

Expectativa pelo julgamento de Ortiz Junior é marca do ano; novo posicionamento da Câmara, ex-prefeito em corda bamba e corrida eleitoral são outros destaques


Em 30/12/2015 09:49 por Mário Pereira



Em um ano turbulento para a política no país e de expectativas para as eleições municipais de 2016, a cidade de Taubaté contou com novidades na política e a dúvida sobre a continuidade do mandato do prefeito Ortiz Junior (PSDB).

Com o mandato cassado pela Justiça Eleitoral em 2013 e condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em 2014, o tucano iniciou 2015 com um pedido de recurso no Tribunal Superior Eleitoral. A última instância na qual o mandatário da terra de Lobato poderia recorrer aceitou o pedido e concedeu liminar para que Ortiz e o vice-prefeito, Edson Oliveira (PSD) continuassem em seus respectivos cargos até o julgamento. 

Antes da decisão final do TSE, a Procuradoria Geral Eleitoral recomendou ao Tribunal que rejeitasse o recurso do prefeito.

Marcado para o dia 10 de dezembro, o julgamento de Ortiz Junior e do vice Edson Oliveira foi adiado em três oportunidades, todas com pedido de vistas dos ministros. Até o momento, os ministros Henrique Neves e Gilmar Mendes votaram a favor do recurso do prefeito de Taubaté, enquanto o relator do processo, Herman Benjamin, votou contra. O julgamento deve ser retomado em fevereiro de 2016, após recesso do TSE. 

Câmara em ebulição
Se o Executivo teve o foco voltado aos julgamentos do prefeito, no Legislativo a movimentação foi maior e os vereadores passaram a adotar nova postura entre os poderes. Em setembro, atritos entre prefeito e alguns parlamentares aliados fez a base do governo na Câmara ruir. 

O episódio ficou marcado com os 40 vetos à projetos do Executivo feito pelos vereadores. Na oportunidade, foram contra o prefeito, parlamentares do mesmo partido, como Digão e Bilili, e João Vidal (PSB), que deixou a função de líder do governo, essa ocupada agora por Luizinho da Farmácia (PROS). 

Nos últimos meses de 2015 a Câmara foi palco de movimentação política, com a possível cassação do mandato do prefeito pelo TSE. Caso o tucano fosse cassado, o presidente do Legislativo assumiria a cadeira, até novas eleições. Pleiteando o cargo mais alto da Câmara com Luizinho da Farmácia, o vereador Paulo Miranda (PP) venceu a disputa e assume o posto em 2016.

Ex-prefeito na berlinda
Esquecido por boa parte dos taubateanos e longe dos holofotes, o ex-prefeito Roberto Peixoto (PEN) teve mais um ano turbulento para sua carreira política. 

Em maio, a Câmara rejeitou as contas de Peixoto no exercício da Prefeitura em 2012. Dos oito anos em que esteve no Palácio Bom Conselho, o político teve as contas rejeitadas em seis deles (2005, 2006, 2009, 2010, 2011 e 2012). 

Já em agosto, a Vara da Fazenda Pública de Taubaté condenou Roberto Peixoto por empregar o genro e a esposa na época em que foi prefeito. Luciana Peixoto e Anderson Ferreira da Silva assumiram os cargos de secretários de Desenvolvimento e Inclusão Social e de Turismo e Cultura, respectivamente. 

Por fim, em novembro, o ex-prefeito foi condenado por improbidade administrativa. A denúncia é de que ele havia estimulado famílias carentes a ocuparem áreas públicas da cidade em 2011. 

De olho em 2016
Como esperado, 2015 foi marcado pela especulação sobre as eleições municipais de 2016. Sem saber se poderão votar no atual prefeito, em caso de reeleição, os taubateanos conheceram os primeiros nomes para a disputa no próximo ano. 

Além de Ortiz Junior, entram na disputa o empresário José Antonio Saud, pelo PMDB, a vereadora Pollyana Gama (PPS) e o também empresário Rubens Fernandes (PRB). Outros nomes, como de Isaac do Carmo (PT) e Padre Afonso Lobato (PV) também são especulados. 

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