Uma pesquisa realizada em quatro escolas da rede pública de Taubaté revela que os jovens se culpam pela violência nas escolas. O estudo, divulgado hoje, 24 de março, foi desenvolvido pela estudante de psicologia, Aline Gomes Cazarim, da Universidade de Taubaté (Unitau).
A pesquisa revela também que os alunos indicaram a falta de harmonia familiar, violência doméstica, negligência familiar, desemprego e desigualdade social como os principais responsáveis pelo comportamento violento.
O estudo investigou a representação da violência social entre professores, gestores e alunos de escolas de Ensino Fundamental e Médio. Os resultados mostram que cada grupo entrevistado aponta a violência escolar como um fator advindo de diferentes fenômenos sociais.
Os estudantes se definem como principais responsáveis pela violência escolar, professores e gestores acreditam que a violência na escola é um reflexo da violência global, e culpam o governo e a falta de parcerias dos pais com as escolas pelo problema.
O que mais preocupou a pesquisadora é o fato dos jovens se culparem pela violência, reforçando para a sociedade, o mito divulgado na mídia de que os estudantes são delinquentes, inadaptados e responsáveis pela criminalidade.
O resultado da pesquisa destaca a necessidade da criação de políticas educacionais que promovam a recuperação do diálogo, da esperança e da saudável convivência nas escolas, e também a restituição da escola como um dos principais pilares da sociedade, priorizando esse espaço.
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