Não aceite o retrato do mundo que a televisão transmite
Liderança e Comportamento
Em 20/11/2015 00:00 por Valdemir Vital
Se você assistir aos noticiários da televisão, às novelas e aos programas de grande audiência sem estar com o senso crítico aguçado, chegará inevitavelmente à conclusão de que o mal predomina assustadoramente no planeta, que a desgraça é iminente e que o fim do mundo está próximo.
Será confrontado também com ambiente de luxo e riqueza, onde só há alegria e mulheres deslumbrantes apresentadas como ideal a ser atingidos.
De um modo geral, ficamos ali sentados, inertes, engolindo passivamente tudo, sem nos darmos conta do mal que essas imagens nos fazem.
Durante mil gerações, a tribo Gwinchin viveu no norte do Alasca em um isolamento cultural quase completo. Os membros da tribo eram totalmente autossuficientes, sobrevivendo com base em habilidades e sabedoria aprendidas com seus pais e com anciãos.
Em 1980, um líder da tribo adquiriu uma televisão.
O evento é descrito por membros da tribo como o princípio de um vício. Em breve o convívio e os costumes nativos começaram a ser ignorados de modo a maximizar o tempo diante da televisão.
Para estes nativos, como para todo mundo, a televisão é um gás paralisante cultural. É inodoro, indolor, insosso e mortal. Nas palavras de um membro da tribo: “A Televisão nos fez desejar ser uma coisa diferente. Ela nos ensinou a cobiça e o desperdício, e agora tudo o que éramos esta perdido.
Duas iniciativas você pode ter: procure evitar os noticiários antes de dormir para não levar todas aquelas desgraça para o seu sono. Ou então, assista aos programas e novelas filtrando com seu senso crítico sabendo o que é bom, positivo, nobre e generoso, tomando consciência de que a realidade é ambígua e que os valores determinantes da felicidade não se identificam com o luxo e no esplendor que a televisão prega.