Parque Aeroporto narra história da capoeira na Avenida do Povo
Sem concorrente após a desistência da Acadêmicos do Bonfim, escola mostra porque merece estar de volta ao Grupo Especial em 2017
Em 07/02/2016 23:55 por Mário Pereira
Única escola a desfilar pelo Grupo de Acesso, a Unidos do Parque Aeroporto foi a primeira escola de samba a desfilar na noite deste domingo, 7 de fevereiro. Com o enredo “Sou ritmo, sou resistência! Vim da senzala até a academia! Aeroporto hoje vem mandingar! Capoeira: uma arte genuinamente brasileira!”, a escola mostrou que merece estar no Grupo Especial em 2016.
Narrando a história da capoeira, a agremiação mais uma vez teve como destaque a comissão de frente. Liderados por Robson Coreógrafo, os bailarinos mostraram a vinda dos negros para o Brasil como escravos.
A história da capoeira não para por aí. Alas e componentes mostraram como a luta se desenvolveu no Brasil, passando por elementos que mostram a criminalização da arte, até chegar às ligações com o samba.
Esta última menção veio representada pela bateria, liderada pela primeira vez pelo mestre Itajubá. Conhecido entre os taubateanos pelo projeto Maracatu Baque do Vale, o músico liderou a bateria do Leão, que deu show e foi aplaudida pelos jurados.
A escola desfilou dentro do tempo regulamentar e não deverá ser penalizada neste aspecto.
Desfiles do Grupo Especial
Já se prepara na concentração a Boêmios do Morro. Primeira escola do Grupo Especial a desfilar na noite deste domingo, o Morrão apresenta a história do orixá Exú. Sem verba municipal por conta de penalização no último ano, a escola espera surpreender e conquistar o primeiro título de sua história.
Desfilam ainda pela Avenida do Povo as escolas Boêmios da Estiva, Acadêmicos da Santa Fé e Mocidade Alegre da Vila das Graças.
Sem concorrente após a desistência da Acadêmicos do Bonfim, escola mostra porque merece estar de volta ao Grupo Especial em 2017