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Secretaria de Educação de São Paulo recua e mantém carne na merenda

Pasta concluiu “não haver risco em manter o consumo de carne durante as refeições escolares servidas às escolas estaduais”


Em 21/03/2017 11:19 por redação/ Guia Taubaté


Secretaria de Educação de São Paulo recua e mantém carne na merenda
Secretaria informou produtos serão inspecionados antes de serem servidos (FOTO: Acervo/ Guia Taubaté)

Horas após decidir suspender carne e embutidos da merenda escolar, o governo do Estado de São Paulo voltou atrás e recuou da decisão nesta segunda-feira, 20 de março.

A orientação inicial da Secretaria de Educação era que as escolas da rede estadual substituíssem oito produtos utilizados na refeição dos estudantes. O pedido veio após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, apontar fraude na liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos no país.

Em nota da pasta encaminhada à imprensa é informado o ‘excesso de zelo’ da Secretaria de Educação depois da repercussão do noticiário sobre as fraudes. Ainda segundo o governo do Estado, os produtos serão mantidos, porém inspecionados, como prática habitual.

Entre os alimentos suspensos por 20 dias da merenda estavam salsicha de peru, carne bovina moída, carne bovina em iscas, carne bovina em cubos e peito de frango em cubos. Eles seriam substituídos, incialmente, por sardinha, atum enlatado, ovos, carne suína, legumes, verdura, feijão e molhos.

Confira abaixo a nota na íntegra:

Após criteriosa análise de todos os laudos emitidos pelos órgãos fiscalizadores, os 45 técnicos do Departamento de Alimentação e Assistência da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo concluíram não haver risco em manter o consumo de carne durante as refeições escolares servidas às escolas estaduais.

Os fornecedores apresentaram detalhada documentação, dando segurança ao fornecimento da alimentação. Apenas por precaução, a Secretaria continuará a fazer novos testes na carne servida nas 3,2 mil escolas da rede – unidades onde a distribuição é feita pela Pasta. A medida é de rotina e condiz com a prática habitual da Secretaria, em relação aos produtos fornecidos às crianças e jovens.

A inspeção dos alimentos consumidos nas escolas é constante e segue os padrões exigidos pela vigilância sanitária (municipal, estadual e federal). Todos os fornecedores, conforme expressa previsão em contrato, possuem o selo SIF conferido pelos órgãos responsáveis. Além disso, os alimentos servidos passam por diversas exaustivas análises. Os laboratórios públicos - Adolfo Lutz e Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos) – também recebem amostras dos lotes comprados e realizam testes que verificam a composição química, a ação no organismo, o valor alimentício e calórico, propriedades físicas, químicas, toxicológicas, adulterantes e contaminantes.

Também são realizadas provas sensoriais por 10 avaliadores que cozinham, provam e atestam que o alimento apresenta cor e odor característico, qualidade adequada e sabor compatível.

A suspensão temporária decorreu do excesso de zelo da SEE, ante a repercussão do noticiário, mas não se mostrou necessária, pois foram constatados que os cuidados tomados pelos setores encarregados já eram suficiente para garantir uma alimentação adequada e nutritiva aos alunos.

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