AZEITONA, PEIXE, BOMBOM... Economia

Produtos de Páscoa apresentam alta nos preços

Líder entre os produtos que mais encareceram, azeitona tem preço três vez acima da inflação; por outro lado, bacalhau e ovos com brinquedos estão mais baratos


Em 03/04/2017 18:53 por redação/ Guia Taubaté


Produtos de Páscoa apresentam alta nos preços
Uma das exceções, bacalhau é um dos produtos que sofreu queda nos preços (FOTO: Acervo/ Guia Taubaté)

A maioria dos produtos comuns de serem comercializados no período que antecede a Semana Santa e a Páscoa, estão mais caros em 2017. Isso é o que revela a pesquisa do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais) da Unitau. De acordo com o estudo, seis dos quatro produtos pesquisados estão com preços mais “salgados” em relação ao último ano.

O produto que mais encareceu nos últimos 12 meses foi a azeitona (500 gramas), passando de R$ 11,05 para R$ 12,70. O aumento de 14,39% supera em três vezes a inflação para o período, que é de 4,76%.

De acordo com o Nupes, o preço mais “salgado” da azeitona se deve à queda na produção na Europa, sobretudo em Portugal e na Itália. Como a produção no sul do país tem participação baixa, o argumento mais plausível para o encarecimentos se deve a queda nos níveis de oferta mundial.

Os outros alimentos que tiveram alta no preço foram o filé de peixe (R$ 20,09) os ovos de páscoa sem brinquedo de 250 gramas (R$ 33,86 o quilo) e as caixas de bombons de 378g (R$ 8,77).

Por outro lado, o quilo do bacalhau (R$ 45,27) e os ovos de páscoa com brinquedos de 250 gramas (R$ 46,15) sofreram um barateamento de preço. O peixe sofreu uma queda de 3,48% e o ovo com brinquedo está 3,91% mais barato em relação ao mesmo período em 2016.

Comum nos almoços da Semana Santa, o bacalhau sofreu redução de preço por conta da valorização do real frente ao dólar, uma vez que o produto é importado.

Os pesquisadores do Nupes alertam para a pesquisa antes da compra nesse período. Segundo o estudo, há grandes diferenças nos preços dos produtos entre os estabelecimentos de comércio. A qualidade também deve ser levada em conta, uma vez que o “barato pode sair caro”, afirmam os pesquisadores.

Afim de orientar os consumidores na hora de economizar, a dica dos economistas é evitar levar a criança na hora de comprar o ovo de páscoa. 

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