COMBATE AO AEDES AEGYPTI Saúde

ADL de junho mostra melhor resultado de Taubaté em 7 anos

Análise de Densidade Larvária indica que das sete regiões do município, apenas uma corre risco de epidemia do mosquito Aedes Aegypti


Em 13/07/2017 11:52 por redação/ Guia Taubaté


ADL de junho mostra melhor resultado de Taubaté em 7 anos
Agentes da prefeitura estiveram em diversos bairros para análise de densidade larvária (FOTO: Divulgação)

A Prefeitura de Taubaté divulgou nesta semana os números da ADL (Análise de Densidade Larvária) de inverno. A pesquisa revelou uma queda nos indicadores de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti, com 0,5 pontos no IB (Índice Breteau).

Esse é o melhor resultado para uma Análise de inverno desde 2010, quando começou a ser feito o monitoramento no município. Em julho daquele ano, o IB foi de 0,4.

Na amostragem de julho, o destaque fica para a região 4, que apresentou índice de 0,2. Com IB de 1,4, a região 6 é a que apresenta o maior indicador.

Segundo o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia. Os resultados indicam que cinco das seis regiões de Taubaté estão fora do risco de epidemia.

Durante a ADL foram coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente em todas as regiões da cidade. Foram vistoriados cerca de 3.600 imóveis, média de 600 por área. Os resultados obtidos geram o IB, um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue.

O trabalho de controle é realizado nos meses de janeiro, julho e outubro. A cidade é dividida em seis áreas, onde são verificadas a existência de larvas do mosquito e os tipos de recipientes em que foram encontradas.

Taubaté fechou o primeiro semestre de 2017 com 52 casos positivos autóctones e um caso importado de dengue.  No mesmo período do ano passado foram registrados 3.263 casos positivos autóctones e um caso importado, além de três mortes confirmadas.

Entre janeiro e junho deste ano o município também soma quatro casos importados de chikungunya. Não há registro de zika vírus até o momento. No mesmo período de 2016 foram dois casos importados de chikungunya e um caso importado de zika.

Confira os dados da ADL de inverno:

Janeiro – 4,9
Julho – 0,5

ADL por regiões em 2017

Área 01
Jaraguá, Vila São Geraldo, Parque São Luiz, Areão, Mourisco, Vila das Graças, Vila Rica, Estiva, Parque Aeroporto, Vilage, Portal Mantiqueira.

Janeiro – 4,2
Julho – 0,3

Área 02
Bonfim, Quiririm, Cecap, Santa Tereza, Chácara Flórida

Janeiro – 4,7
Julho – 0,3

Área 03
Água Quente, Gurilândia, Ana Rosa Parque Urupês, Santa Clara, Shalon, Vila São José, Maria Augusta, São Carlos

Janeiro – 3,8
Julho – 0,3

Área 04
Independência, Jardim das Nações, Santa Luzia, Jabuticabeira, Jardim Humaitá, Bom Conselho, Centro

Janeiro – 6,2
Julho – 0,2

Área 05
Campos Elíseos, Imaculada, Bosque da Saúde, Jardim América, Terra Nova, Três Marias, Chácara Silvestre

Janeiro – 4,7
Julho – 0,8

Área 06
Belém, Cidade de Deus, Jardim Paulista, São Gonçalo, Estoril, Barreiro, Cataguá, Marlene Miranda

Janeiro – 5,9
Julho – 1,4

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