COMPRA E VENDA Economia

Preços acessíveis atraem negócios pela internet

Busca por produtos em redes sociais e brechós online são meios de lucro para vendedores e consumidores


Em 17/08/2018 17:41 por Barbara Monteiro (sob supervisão de Mário Pereira)



Comprar, vender, trocar. Esse ciclo todo mundo já conhece, mas ele anda ficando mais diferente do convencional dia após dia. Isso porque a internet vem sendo a maior intermediária das negociações.

Larissa é uma das pessoas que sempre está ativa nas redes em busca de bons negócios. “Nas redes sociais é mais fácil porque a pessoa já vê ali e já entra em contato com a intenção de compra. Não tem toda aquela coisa de convencer o cliente a comprar o seu produto, então é uma venda mais certa”, contou a estudante.

Hoje em dia, a população tem optado por meios mais práticos para adquirir seus produtos. Em plataformas digitais, muitas vezes, é possível encontrar itens seminovos, de boa qualidade e o melhor: com preço acessível.

O economista José Benedito Cardoso fez uma ligação entre o atual cenário econômico e o crescimento desse tipo de venda. Ele explicou que devido à alta carga tributária, além da forte demanda pelos meios eletrônicos, o consumidor e o empreendedor acabam aproveitando o modelo para a execução de um negócio. “É um meio mais barato. Quando você faz uma venda por meio eletrônico, você tem um alívio da carga tributária que hoje é muito alta no Brasil.”, disse.

Luciane Marton é dona de um grupo bastante movimentado em uma rede social. Com mais de 40 mil membros, a página contém regras para quem deseja comercializar seus produtos. O interessado ingressa na ferramenta após a aprovação do administrador, e a partir disso, ela já pode ser utilizada. “As pessoas só se encontram para ativar o negócio. Hoje em dia as pessoas não tem mais tanto tempo disponível. É uma coisa mais rápida, que podem fazer do trabalho ou de casa”.

Outro segmento também está em evidência na internet: os brechós online. Pâmela Mello é idealizadora de um deles, e trabalha com uma ideia um tanto inovadora. “Eu quis dar sentido a cada etapa do Amoreia. Então achei legal se a gente pudesse ajudar pessoas com o brechó, comprando roupas de bazares beneficentes, que ajudassem alguma causa maior”, explicou.

A idealizadora detalhou ainda sobre a união do brechó com a moda sustentável. “Desde o começo o Amoreia teve esse viés sustentável. Eu sempre pesquisei muito sobre moda sustentável e consciente e sempre vi essa ligação de que a moda mais sustentável que tem é aquela que já existe”.

Essa tendência deve aumentar nos próximos anos. Segundo Cardoso, o futuro das compras e vendas é digital. “A internet contribui muito para que esse modelo de negócio cresça. E está crescendo em todos os segmentos: de negócios, de serviços, industriais. E essa geração que está surgindo é uma geração que tem uma ligação muito grande com esses meios eletrônicos”.

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