ESTUDO Politíca

Audiência na Câmara detalha Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Prefeitura

Relatório servirá como diretriz para setor nos próximos dez anos; entre as ideias está a racionalização dos espaços destinados aos carros


Em 28/05/2019 17:08 por redação/ Guia Taubaté


Audiência na Câmara detalha Plano Municipal de Mobilidade Urbana da Prefeitura
Secretário de Mobilidade Urbana (terceiro da esq. para dir.) esteve presente na Câmara na última segunda-feira (27) (FOTO: Divulgação/ CMT)

A Prefeitura de Taubaté apresentou na última segunda-feira (27), na Câmara, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que servirá como diretriz para o setor nos próximos dez anos. A audiência pública foi presidida pelo vereador Dentinho (PV), e contou com a presença da equipe de Secretaria de Mobilidade Urbana, de representantes da empresa TcUrbes, de São Paulo, responsável pelo diagnóstico, além dos vereadores Adauto da Farmácia (Cidadania), Loreny (Cidadania), Boanerge (PTB), Douglas Carbonne (PCdoB), João Vidal (PSB) e Vivi da Rádio (PSC).

O relatório aponta a “alta dependência da dinâmica municipal em relação à área central, em atividades como: trabalho, estudo e lazer”. Além disso, traz uma observação que foi pontuada por munícipes na tribuna: o fato de o transporte público apresentar deficiências resulta em altos índices de escolha do veículo particular, de forma que as reivindicações da população são muitas vezes ligadas a este aspecto.

Outra observação é quanto à concentração de pessoas no centro durante o período comercial, “resultando em inseguridades no período noturno e menor caminhabilidade no local”, e a formação de subcentralidades nos bairros, o que exige estudo sobre “conexões de transporte entre os bairros”.

Segundo os responsáveis pelo estudo, o relatório aponta a necessidade de “desestímulo ao transporte individual motorizado e o estímulo à migração modal”, por meio de racionalização dos espaços destinados aos carros, por ampliação da oferta por transporte coletivo e por infraestrutura para transporte não motorizado.

“Não será possível promover uma cidade inclusiva e sustentável sem alteração dos padrões vigentes de circulação e, embora à primeira vista estas mudanças pareçam onerosas a determinada parcela da população, trarão resultados a médio prazo que visam à melhoria da população como um todo”, conclui o diagnóstico.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Luiz Guilherme Perez, a intenção é apresentar essas informações nas regiões norte, sul, leste e oeste do município durante audiências no mês de junho – as datas ainda não foram definidas – e encaminhar à Câmara o projeto de lei, contendo o diagnóstico como anexo, nas próximas semanas.

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