Palestra sobre ESG e Sustentabilidade provoca reflexões sobre futuro dos negócios

“A mudança de postura de uma empresa diante das práticas ESG começam pelo empreendedor, sua forma de ver o mundo e  como ele se relaciona com os aspectos vinculados às práticas ambientais, sociais e de governança. Não precisamos reinventar a roda para promover mudanças determinantes para o futuro das organizações  e do planeta.”

Esta foi uma das colocações do cofundador e diretor executivo do Instituto Regeneração Global, Fabiano Porto, que esteve no HITT, nesta terça-feira (17), a falar sobre "Sustentabilidade como diferencial de mercado".

A atividade foi mais um #RitualDoHITT programado para as startups residentes. Em uma roda de conversa, Fabiano Porto, apresentou a condição do mundo frente a destruição ambiental e o impacto negativo de empresas nas condições climáticas do planeta. Além disso, o convidado falou sobre as metas vinculadas aos ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais, que já geraram mais de 230 indicadores. Ele também falou sobre a  postura das grandes empresas na implementação das ESG, como forma de manutenção da existência dos negócios e do meio ambiente.

Segundo Porto, ao longo dos anos as empresas viram-se obrigadas a se adaptarem às exigências de organismos mundiais que acompanham a degradação do planeta, a partir da forma como as grandes organizações lidam com o fator humano e o ecossistema. “A sustentabilidade nas empresas por enquanto é encarada como um diferencial,mas, em breve, será uma obrigação. Isso porque o mercado consumidor, os reguladores, investidores e o ecossistema empresarial, estão cada dia mais preocupados  e interagindo com os sistemas de sustentabilidade e ESG”, afirma.

Diante desse cenário, o cofundador e diretor executivo do Instituto Regeneração Global, apresentou  os seis principais benefícios do ESG para as empresas, que incluem questões relacionadas ao clima organizacional e retenção de talentos, reputação e fidelização de clientes.

O tema Sustentabilidade e os tópicos abordados pelo convidado enriqueceram o debate da noite e despertaram a preocupação nas startups do HITT sobre o propósito dos projetos empreendedores e a forma como seus idealizadores querem ser reconhecidos pelo ecossistema de negócios. 

“A roda de conversa deixou ainda mais claro o quanto é importante para as startups pensarem no melhor caminho para já nascerem sustentáveis, ao invés de pensar numa adaptação às metas ESG, depois que o negócio já estiver estruturado”, salienta a advogada empresarial Giselle Jobim Roessler, CEO da startup Papera, residente do HITT.