Oncologistas de Taubaté reforçam a importância da prevenção do câncer cerebral

O mês de maio é reconhecido por várias campanhas de conscientização sobre a saúde, entre elas o Maio Cinza, uma oportunidade para conscientizar a população sobre o câncer cerebral, doença que atinge tanto homens quanto mulheres e apesar de estar em décimo lugar entre os tipos de câncer mais incidentes, tem uma taxa de óbitos de 84%.

 O câncer cerebral é uma condição complexa que exige uma abordagem multidisciplinar, para um tratamento eficaz, por isso compreender os sintomas e opções de tratamentos é fundamental para ajudar cada paciente, seus amigos e familiares a enfrentarem essa jornada contra a doença.

O Instituto do Câncer Brasil, unidade de Taubaté-SP, procura trazer novidades no enfrentamento do câncer e melhorias no diagnóstico e tratamentos. 

Segundo o médico Dr. Eduardo Zucca, oncologista do Instituto, a pesquisa contínua é fundamental para que melhores métodos de detecção, diagnóstico e tratamentos permaneçam sendo implantados para facilitar as perspectivas dos pacientes.

"A medicina avançou, a tecnologia nos ajuda em diferentes áreas, a maioria das operações cirúrgicas consegue ressecar um tumor cerebral, e a combinação com quimioterapia ou radioterapia visa evitar a reincidência das células cancerígenas", explica o médico.

Quais são os sintomas e os tratamentos para o câncer cerebral?

Como o cérebro é um sistema muito complexo, os sintomas do câncer podem variar amplamente, dependendo do tipo, localização e estágio do tumor. 

No entanto, os especialistas explicam que alguns sinais são considerados comuns, como: dores de cabeça persistentes e intensas, que sofrem piora com o tempo; visão turva, dupla ou perda da visão periférica, podem ocorrer à medida que o tumor pressiona os nervos; dificuldades cognitivas, incluindo perda de memória e dificuldade de concentração; alterações de personalidade e comportamento; problemas de coordenação e equilíbrio.

O tratamento do câncer cerebral geralmente envolve uma combinação de opções terapêuticas, como: cirurgia, caso seja possível acessar o tumor e seja seguro para o paciente; radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo; Imunoterapia. Além das opções de tratamentos médicos, é crucial fornecer apoio emocional, psicológico e social para cada paciente. 

Lembrando que apenas um especialista é capaz de realizar um diagnóstico e elaborar o plano de tratamento adequado para cada situação.

"Educar o público sobre os sintomas, fatores de risco e opções de tratamento é fundamental para facilitar o diagnóstico precoce e garantir o acesso aos cuidados necessários", explica o Dr. José Márcio Figueiredo, diretor do ICB.