Atleta do BMX Taubaté terminou em sexto lugar no BMX Freestyle das Olimpíadas

Gustavo Batista de Oliveira, conhecido como Bala Loka, ciclista da equipe Taubaté BMX, protagonizou uma final memorável e histórica no BMX Freestyle durante as Olimpíadas de Paris, mas ficou fora do pódio. Esta foi a estreia do Brasil na modalidade, que entrou no circuito olímpico nos Jogos de Tóquio.

Bala Loka obteve 90.2 pontos em sua primeira corrida. O brasileiro acertou todas as suas manobras durante a apresentação de um minuto, incluindo giros aéreos e manobras de 360º no ar. Sendo o segundo a entrar na pista, ele impressionou, superando suas notas das duas corridas no classificatório.

No entanto, não conseguiu melhorar sua pontuação na segunda tentativa e terminou em sexto lugar. Diferente do classificatório, onde as duas notas eram somadas, a final considerava apenas a melhor corrida, permitindo aos atletas uma margem de erro sem eliminação direta. Após sua apresentação, Bala Loka estava em quarto lugar, mas foi ultrapassado por mais dois atletas.

O ouro foi conquistado pelo argentino Gil Jose Torres, com 94.82 pontos, marcando a primeira vitória sul-americana em Paris. A prata ficou com o britânico Kieran Reilly (93.91), enquanto o francês e favorito Anthony Jeanjean (93.76) ganhou o bronze.

Com apenas 21 anos, Bala Loka fez sua estreia olímpica. Ele é o 8º no ranking mundial, ficou no top 10 no último Campeonato Mundial da modalidade e conquistou o bronze no Pan-Americano de Santiago. Classificou-se para a final com uma média de 85.79 pontos em suas duas voltas, terminando em oitavo entre as nove vagas disponíveis.

O apelido Bala Loka surgiu quando ele tinha sete anos, após tentar um salto em uma rampa considerada alta para sua idade. A tentativa resultou em uma queda e desmaio, mas ele impressionou pela velocidade e ousadia. Natural de Carapicuíba, em São Paulo, Bala Loka é membro da equipe Taubaté BMX.