Segunda casa é interditada após nova cratera se abrir em Taubaté

Nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, após a abertura de uma nova cratera na avenida Santina Alvissus Fernandes, no bairro Jardim Mourisco, em Taubaté, mais uma casa foi interditada.

A cratera foi aberta após o asfalto da via ceder, por volta das 6h. Imediatamente, a casa que fica em frente ao buraco foi totalmente interditada, e um casal de idosos que mora nela precisou deixar o local.

Na tarde desta quinta-feira (20), um imóvel vizinho foi parcialmente interditado, de acordo com a Defesa Civil da cidade. Os moradores da casa também tiveram que deixar o local.

Há ainda a possibilidade de mais interdições durante as obras.

“No momento as outras casas não apresentam abalos estruturais, no entanto, conforme a obra tiver andamento, é possível fazer novas interdições por conta do maquinário utilizado”, explicou Rafael de Oliveira, coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil de Taubaté.

Segundo Rafael de Oliveira, os moradores das casas interditadas vão dormir em imóveis de parentes.

O coordenador da Defesa Civil informou também que o motivo da abertura da nova cratera é analisado. Apesar disso, na manhã desta quinta-feira (20), o vice-prefeito e secretário de Obras e Serviços Públicos, Coronel Oliveira Neto, disse que o problema está relacionado com a abertura da cratera em 2023, no mesmo local.
 
“Esse problema atual é continuação da mesma tubulação do evento de 2023. A tubulação está danificada. A prefeitura fez um conserto na época. Dessa vez foi um pouco antes na rua. Essa semana a gente já estava monitorando, porque viu que abriu um buraco com trincas. Interditamos a rua nesse trecho, mas com as chuvas dessa semana a terra cedeu”, explicou o secretário de serviços públicos e obras da Prefeitura de Taubaté, Oliveira Neto.

Em 2023, uma outra grande cratera se abriu na avenida Santina Alvissus Fernandes. Nove famílias precisaram deixar as casas na ocasião. A avenida está interditada e não há previsão para liberação.

“A orientação da Defesa Civil é que as pessoas não se aproximem da cratera para evitar acidentes”, conclui Rafael de Oliveira.