CACs reivindicam reconhecimento de atividade de risco na Câmara de Taubaté

Em audiência realizada na Câmara de Taubaté na segunda-feira, 25, representantes de colecionadores de armas, atiradores e caçadores (CACs) reivindicaram o reconhecimento de atividade de risco para que possam pleitear o porte de arma de fogo.

A audiência foi presidida pela vereadora Vivi da Rádio (Republicanos), autora do requerimento de convocação 1031/2022, assinado pelos vereadores Alberto Barreto (PRTB), Boanerge (PTB), Marcelo Macedo (MDB) e Moises Luciano Pirulito (PL), que também participaram do debate no Plenário.

A audiência contou ainda com a participação de Douglas Carbonne (Republicanos), Elisa Representa Taubaté (Cidadania), Jessé Silva (PL), Paulo Miranda (MDB), Richardson da Padaria (União) e Serginho (Progressistas).

Vivi explicou que foi procurada por representantes dos CACs, que pleitearam a apresentação, em Taubaté, de projeto de lei para instituir 9 de julho como data comemorativa da categoria e para reconhecer o risco da atividade e ameaça à integridade física. Ela frisou que o projeto de lei não institui nem altera regra em relação à caça em Taubaté.

“Eles querem o reconhecimento de atividade de risco, parar chegar à Polícia Federal e tentar tirar o porte de arma. É direito deles, tirar o porte de arma, e o reconhecimento de que trabalham em risco vai ajudar. Ninguém falou em caça”, afirmou a vereadora.

Integrante da comissão de CACs que pleiteia esse reconhecimento, o instrutor de tiro Gustavo Henrique dos Santos explicou que, para se tornar um CAC, o cidadão se submete a um processo extremamente rigoroso e há minuciosa fiscalização.

Ele explicou que o CAC tem autorização para retirar a arma de casa e levá-la ao clube de tiro, mas, se precisar parar no caminho para comprar um mantimento no supermercado, por exemplo, terá que deixar a arma no carro. “Em vez de deixar no carro, queremos portá-la com segurança”, afirmou.