Reitora da Unitau afirma que campus de Caraguá foi precedido de pesquisa

Em audiência na Câmara Municipal no dia 13, a reitora da Universidade de Taubaté (Unitau), Nara Fortes, afirmou que a abertura de um campus em Caraguatatuba foi precedida de pesquisa com estudantes e de autorização do Conselho Estadual de Educação. A informação foi uma resposta à cobrança de universitários, que exigiram melhorias na infraestrutura em Taubaté em oposição à abertura do novo campus.

Nara completou que, além da expansão, a autarquia de ensino está investindo na construção de um novo prédio em Taubaté para atender Medicina, Odontologia, Psicologia e Enfermagem. “Tudo é feito com muita transparência e revertido na qualidade de ensino aos alunos. Não falo que seja suficiente, estou falando que estamos investindo. Sabemos que temos paredes quebradas, problemas no telhado, de carteiras. Por isso nosso projeto de campus novo, que está em andamento. Porque reformar o que é antigo custa 60% a mais, então, optamos por construir um novo prédio, com instalações modernas e inovadoras”, disse a reitora.

Autora do requerimento e na condução dos trabalhos, a vereadora Talita Cadeirante (PSB) explicou que a alocação de recursos no campus de Caraguá foi o motivo para a convocação da audiência. Além disso, cobrou explicações sobre o investimento feito com a venda do imóvel de Ubatuba, avaliado em R$8 milhões. “Todos buscamos o mesmo resultado, que é a qualidade da Universidade”, disse.

Pró-reitor de Administração, o professor Renato Rocha apresentou os investimentos realizados ao longo da atual gestão e os projetos futuros, detalhando o campus integrado, um prédio de nove andares que vai abrigar clínica de Psicologia e de Odontologia, área administrativa, laboratórios de estimulação e salas de aula.

Participaram dos debates os vereadores Alberto Barreto (PRTB), Douglas Carbonne e Vivi da Rádio, do Republicanos, Elisa Representa Taubaté (Cidadania), Jessé Silva e Moises Luciano Pirulito, do PL, João Henrique Dentinho (União), Marcelo Macedo e Paulo Miranda, do MDB, e Serginho (Progressistas).

Após ouvir o questionamento dos vereadores, a reitora retomou a palavra. “Estamos indo para Caraguá porque outras universidades iriam, e pronto. Como deixamos duas universidades chegarem a São José dos Campos? Duas! E nós não fomos. E agora, sabe o que acontece? Fila para transferência, aqui para a Unitau. Não é possível aumentar o número de vagas aqui, não temos leitos suficientes [para Medicina]. É importante fazer uma gestão consciente. Venham buscar uma explicação correta, [mas] pode não atender a expectativa.”