Venda de imóveis usados cresce no Vale do Paraíba

Nesta terça-feira, 16 de julho, foi divulgado pelo Conselho Regional de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) um levantamento que apontou um aumento de vendas de casas e apartamentos, e queda nas locações no Vale do Paraíba. Os números compararam os meses de abril e maio deste ano. Os dados refletem a realidade dos municípios, inclusive Taubaté. 

Segundo o levantamento, foram consultadas 75 imobiliárias das cidades de Taubaté, São José dos Campos, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Guaratinguetá, Ilhabela, Jacareí Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Sebastião e Ubatuba.

As vendas apresentaram alta de 2,8% e o volume de novos contratos de locação assinados teve queda de 23,4%, segundo o Creci-SP. Esse cenário contrasta com o registrado em abril, quando as vendas tiveram uma queda brusca de 48,32%, enquanto as locações de imóveis aumentaram consideravelmente, com um acréscimo de 20,47% no número de contratos firmados.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o mercado imobiliário soma uma alta de mais de 97% nas vendas, enquanto as locações apresentam queda total de 32%.

Vendas e Locações em Maio

Em maio, a média de preços das casas e apartamentos variou entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. As vendas foram predominantemente de casas 75%, com apartamentos usados representando 25% das transações. A maioria das residências vendidas tinha 2 dormitórios e uma área útil de 51 a 100 metros quadrados, perfil semelhante ao dos apartamentos vendidos.

Em relação às locações, a preferência dos inquilinos foi por imóveis com valores médios entre R$ 1.000 e R$ 1.500, com 2 dormitórios e área útil de 50 a 100 metros quadrados. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (41%), na região central (32%) e nos bairros mais nobres (27%).

Entre aqueles que encerraram os contratos de locação, 33,3% não informaram a razão da mudança, 39,4% optaram por aluguéis mais baratos e 27,2% mudaram-se para aluguéis mais caros.