Reforço na capina em Taubaté custará R$ 3 milhões

A Prefeitura de Taubaté anunciou um reforço temporário no serviço de capina, que durará três meses e custará R$ 3,142 milhões. O governo de José Saud informou que a ampliação dos serviços começou em 20 de maio e se estenderá até a segunda quinzena de agosto.

Para esse reforço, a EcoTaubaté, empresa responsável pela limpeza urbana do município, contratou 90 funcionários temporários. Esses trabalhadores foram divididos em nove equipes extras, dedicadas à roçagem manual e mecanizada.

Essa medida ocorre em meio à pré-campanha de reeleição de Saud, que enfrenta críticas dos moradores devido ao mato alto na cidade.

Até fevereiro de 2023, o custo mensal do contrato com a EcoTaubaté era de R$ 6,997 milhões. Em março do ano passado, a Prefeitura autorizou um reajuste de 30,25%, elevando o valor para R$ 9,114 milhões mensais. A justificativa foi de que o contrato não havia sido reajustado nos dois anos anteriores.

No entanto, em março, a Prefeitura deixou de realizar os pagamentos mensais à empresa. Em agosto, a pedido do município, o valor mensal do contrato foi reduzido para R$ 5,589 milhões, uma queda de quase 40%.

Devido à dívida, a EcoTaubaté demitiu pelo menos 180 dos 500 funcionários no ano passado. Com o corte no valor do contrato, diversos serviços foram reduzidos ou suspensos, incluindo coleta seletiva, poda de árvores, varrição manual de vias públicas, roçada manual e mecanizada, coleta de entulho e limpeza de pontos de entrega voluntária (PEVs).

Também foram interrompidos os serviços de limpeza de bocas de lobo, varrição mecanizada de vias, programas de conscientização ambiental, lavagem de vias e logradouros, tratamento e disposição de resíduos, além da pintura de guias.

Essas reduções resultaram em um aumento das reclamações dos moradores sobre a limpeza urbana, especialmente em relação ao mato alto.