
"Quem sabe faz a hora não espera acontecer"
Resultados & Processos Gerenciais
Em 23/06/2014 00:00 por Filippo Salvia Jr.
Na música "Pra não dizer que não falei das flores", Geraldo Vandré canta em um de seus versos "Quem sabe faz a hora não espera acontecer", música famosa que vale a pena parar, pensar e refletir.
Parece que nosso cérebro compreende o tempo por meio da observação. Por reconhecer e observar as pessoas com seus movimentos, seu corpo, suas reações internas, seu fluxo sanguíneo, seu metabolismo, seus batimentos cardíacos, se tem sono, fome e sede. Observamos os ciclos naturais, como o nascer e o pôr do Sol, o nascer e morrer dos seres vivos, que com um simples adiantar do relógio podemos certificar.
Toda primeira experiência exige mais de nosso cérebro, para colher o máximo de informação contida na experiência e armazená-la. Isso acontece, principalmente, nos momentos mágicos, naqueles momentos em que você não quer que termine nunca, nesse momento o tempo parece parar.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, o cérebro vai simplesmente colocando suas reações no modo automático. É fácil entender quando observamos nossa conduta com a experiência de aprender a dirigir. Nossa atenção é completa. Parece ser tudo muito complicado: o câmbio, os espelhos, os pedestres, os outros veículos, a sinalização. No decorrer do tempo, tudo fica mais simples, nós apenas dirigimos automaticamente. A ansiedade de dirigir numa longa viagem e chegar logo ao destino, por exemplo, deixa de existir e se torna prazerosa desde que consigamos aproveitar cada minuto da viagem. O que começou sendo uma longa e ansiosa luta para alcançar o objetivo do destino, acaba sendo uma viagem emocionante e prazerosa por curtir e aproveitar os diferentes cenários.
Observe quando você começa a repetir algo exatamente igual, entrar numa rotina, nossa mente tenta apagar toda e qualquer experiência repetida. A cada ano que passa, os fatos começam a se repetir, nossa vida vai entrando no que chamamos "piloto automático" e nossa mente começa a ter poucas novidades para reter e colher essas informações no cérebro. As experiências novas, aquelas que fazem nossa mente parar e meditar parece diminuir, até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade no dia, na semana, no ano ou décadas.
Exemplo disso, podemos citar a Copa Mundial aqui no Brasil, que os 90 minutos de uma partida parecem correr em um bom jogo e chega a parar em um jogo pobre tecnicamente. Veja que quanto mais novidades, jogadas diferentes, estratégias diferentes, a ansiedade diminui. No entanto, na insistência de mesmas jogadas vem à frustração quando se demora a alcançar o determinado objetivo (Gol). Para minimizar tudo isso, e para poder curtir o momento presente, precisamos acreditar o tempo todo, ter a certeza que na mesma jogada, frente aos nossos olhos, é diferente a todo instante e dentro dela existe infinitas possibilidades e no desenrolar da mesma pode terminar com o Grito de Gol tão esperado. Podemos observar que, tanto na vida como no jogo de futebol toda teoria, a técnica utilizada e os treinos exaustivos de nada adiantaria se não colocarmos em prática no jogo oficial. A repetição do conhecimento leva a perfeição somente quando praticada. Para tanto, não espere saber tudo para praticar, mas sim, pratique tudo que já sabe. Faça de suas rotinas de seu trabalho, um ponto de observação, com muitas possibilidades, pois o sucesso acontece para aquele que faz a hora não espera acontecer.
Filippo Salvia Jr.
Volpe Consult
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