CERCA DE 250 ALUNOS Educação

Estudantes ocupam prédio da Etec em Taubaté

Decisão veio após alunos questionarem o recebimento da chamada merenda seca; infraestrutura e máfia da merenda são outros argumentos utilizados


Em 09/05/2016 11:33 por redação/ Guia Taubaté


Estudantes ocupam prédio da Etec em Taubaté
Estudantes se reuniram no pátio da unidade na manhã desta segunda-feira (FOTO: Stéfanie Bernardes/ Mídia Ninja)
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A Etec (Escola Técnica Estadual) Dr. Geraldo José Rodrigues Alckmin, de Taubaté, amanheceu ocupada na manhã desta segunda-feira, 9 de maio, pelos estudantes da unidade. Essa é a primeira escola da cidade que recebe manifestação dos alunos por conta dos esquemas de desvios de verba para a compra de merenda escolar no estado de São Paulo.

Cerca de 250 alunos da Etec de Taubaté se reuniram no pátio da escola e questionaram o recebimento da chamada “merenda seca”. O governo do estado defende que as Etecs foram planejadas para oferecer lanche aos alunos, mesmo não sendo uma obrigatoriedade por se tratar de unidades de curso técnico.

Outra justificativa dada pela gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) é que essas manifestações têm caráter político, uma vez que unidades ligadas à União não receberam invasões, mesmo sem oferecer merenda.

Infraestrutura comprometida
Além do pedido por merenda, os estudantes da Etec de Taubaté reivindicam por infraestrutura. Segundo eles, desde a mudança de prédio, em janeiro, falta acesso a laboratórios e salas de aula de qualidade.

A ocupação deve seguir por toda essa segunda-feira. Uma assembleia será realizada para decidir se a paralisação seguirá por mais dias.

Consulta pública
Na última sexta-feira, dia 6, Gerlado Alckmin disse que vai abrir uma consulta pública aos alunos das Escolas Técnicas para que possam escolher entre receber dois lanches ou uma refeição completa.

Máfia da merenda
O Ministério Público e a Polícia Civil descobriram fraudes na licitação da compra de merenda escolar feita pelo governo de São Paulo.

Um dos investigados, Cássio Izique Chebabi, ex-presidente da Coaf, fechou acordo de delação premiada com o MP. No primeiro depoimento, ele confirmou que o presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do estado de São Paulo), Fernando Capez (PSDB), seria um dos principais destinatários das propinas.

O deputado estadual nega ter qualquer relação com o esquema e já disse em entrevistas que “tomará providências judiciais e administrativas”. Além dele, foram citados os deputados federais Baleia Rossi (PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB), e o deputado estadual Luiz Carlos Gondinho (SD). 

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