
Gestor é interrogado na Câmara sobre irregularidades no Simube
Oswaldo Guisard Barbosa Neto discutiu com os vereadores e afirmou que sistema depende da boa fé das pessoas
Em 29/06/2017 16:12 por redação/ Guia Taubaté

Na última quarta-feira, 28 de junho, a Câmara de Taubaté realizou uma audiência pública para discutir os resultados do Simube (Sistema Municipal de Bolsas de Estudo), após denúncias de possíveis irregularidades.
Presidente do conselho do Simube, Oswaldo Guisard Barbosa Neto afirmou que, enquanto o sistema for de autolançamento, “o programa estará sujeito à boa fé das pessoas, o que muitas vezes não acontece”. Ele ainda acrescentou que não houve padronização das bolsas, e sim o melhor aproveitamento dos recursos.
Sobre as denúncias, Neto afirmou que muitas delas são vazias e, como gestor, deve filtrar o que procede ou não. Caso seja procedente, irá cancelar a bolsa e encaminhar o caso ao Ministério Público. Para tanto, a denúncia precisa ser formalizada e fundamentada.
Presidindo os trabalhos na audiência, o vereador Douglas Carbonne (PCdoB) afirmou que os vereadores vão brigar para que as pessoas que estão na lista de espera consigam obter o Simube.
João Vidal (PSB) pediu tratamento isonômico entre estudantes que estavam inadimplentes e adimplentes com as universidades. O vereador questionou o fato de uma pessoa que tem relações estreitas com a administração municipal ser beneficiada com algo em torno de R$ 5 mil, e que nem sempre são contempladas pessoas carentes.
Outros vereadores, como Vivi da Rádio (PSC) e Dentinho (PV), utilizaram a tribuna para falar sobre o assunto.
Ampliação
Oswaldo Neto explicou que nos últimos três anos o número de bolsas foi triplicado. “Temos aproximadamente R$ 5,5 milhões para concessão de bolsas de estudos em Taubaté, para a manutenção dos bolsistas ativos de outros anos e a concessão de novas bolsas. Este ano, foram R$ 2 milhões concedidos, o que resultou em 200 alunos beneficiados.”
Entre as principais alterações, Douglas Carbonne citou a bolsa servidor, que passou de 50% a 100% e permite o uso da bolsa pelo filho de funcionário. Citou a mudança na modalidade deficiente, passando de 5% para 10%. Outra alteração feita, pedida por alunos, foi nas áreas de saúde e educação: os estudantes desses cursos podem pagar a bolsa financiamento prestando serviços para o munícipio.
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