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Unitau lamenta incêndio no Museu Nacional: “Choramos junto com o país”

Acervo com cerca de 20 milhões de itens foi destruído pelo fogo; instituição taubateana fez menção ao trabalho desenvolvido pela UFRJ


Em 03/09/2018 17:17 por redação/ Guia Taubaté


Unitau lamenta incêndio no Museu Nacional: “Choramos junto com o país”
Incêndio destruiu todo o acervo do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista (FOTO: Tânia Rego/Agência Brasil)

O Museu Nacional, atingido por um incêndio de grandes proporções na noite do último domingo (2), ganhou a solidariedade da Universidade de Taubaté (Unitau).

Nesta segunda-feira, dia 3, a Unitau divulgou uma nota em suas redes sociais, ressaltando a perda de peças do acervo histórico e lamentando o ocorrido. A instituição ainda lembrou da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que administrava o museu. “Deixamos aqui o nosso abraço e o nosso muito obrigada à UFRJ por acreditar e cuidar com tanto carinho do Museu Nacional”, diz um trecho.

Entenda o caso
O incêndio no Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, teve início por volta de 19h30 de domingo e só foi controlado na madrugada de segunda-feira.

O acervo, com cerca de 20 milhões de itens, foi destruído. Entre as peças estavam fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte. Um dos itens destruídos mais sentidos foi o mais antigo fóssil humano já encontrado no Brasil, batizado de “Luzia”.

Confira o texto divulgado nas redes sociais da Unitau na íntegra:

''Todos que por aqui passem protejam esta laje, pois ela guarda um documento que revela a cultura de uma geração e um marco na história de um povo que soube construir o seu próprio futuro.'' Em frente ao Museu Nacional, estava essa frase que agora ecoa junto com a dor da perda. Choramos junto com o país ao perdemos a instituição científica mais antiga do Brasil. Em poucas horas, perdemos um fóssil de 12 mil anos, o maior dinossauro brasileiro já montado com peças quase todas originais, duas bibliotecas, perdemos o maior acervo de meteoritos da América Latina... Perdemos uma parte da história antropológica da humanidade. Uma perda irreparável para a memória e a identidade de um povo, bem como para o desenvolvimento e fortalecimento de seu lugar no universo científico. Deixamos aqui o nosso abraço e o nosso muito obrigada à UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro por acreditar e cuidar com tanto carinho do Museu Nacional. Arde o Museu, arde a nossa história.

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