DE TAUBATÉ PARA O MUNDO Educação

Taubateano ganha destaque ao ser selecionado em Harvard

Matheus Reis foi selecionado pelo programa Global Surgery; ele é aluno do 4º ano de Medicina da USP


Em 10/03/2019 17:20 por redação/ Guia Taubaté


Taubateano ganha destaque ao ser selecionado em Harvard
Matheus Reis com professora da época de ensino fundamental em Taubaté (FOTO: Divulgação/ PMT)

Um estudante de Taubaté ganhou destaque na última semana, ao ser aprovado como bolsista no programa Global Surgery na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que seleciona apenas oito estudantes por ano e tem como objetivo o acesso de cirurgias às comunidades de baixa renda.

Aluno do 4º ano de medicina da Universidade de São Paulo (USP), Matheus Reis é taubateano, tem 22 anos e foi aluno do 1º ao 9º ano na escola municipal Emílio Simonetti, no Bosque da Saúde.

O destaque do futuro médico já acontecia desde os tempos de ensino fundamental. Aos 14 anos, Matheus ganhou a Olimpíada Brasileira de Matemática e participou do grêmio escolar. Foi aprovado no projeto social da Embraer e cursou o ensino médio na instituição.

As conquistas do taubateano não param por aí. Ele desenvolveu um projeto de reuso de óleo de fritura para produzir sabão com a sucata do lixão de uma comunidade próxima em que morava em Taubaté. Com isso conseguiu aumentar a renda da população local, promover educação em sustentabilidade e ainda participar da Rio + 20 e ganhar na categoria Inovação em pesquisa.

Em 2016 trabalhou como voluntário de câncer infantil no Peru; em 2017 discursou na assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e em 2018 dirigiu o Encontro dos Líderes e Acadêmicos de Medicina (ELAM).

Atualmente, o taubateano se mantém com pesquisa e bolsa do Instituto Embraer. A universidade de Harvard exige que ele tenha um fundo anual de US$ 30 mil para permanecer no programa. Além disso, também tem os gastos de seguro-saúde e passagem de avião. 

Um grupo de sete amigos montou uma vaquinha online para arrecadar US$ 37,5 mil para Matheus. Isto equivalente a R$150 mil. Para cada pessoa que doar, Matheus escreverá de próprio punho uma carta de agradecimento para treinar a letra e desmistificar a ideia de que médico tem letra inelegível.

Com a participação do programa em Harvard, o estudante afirma que pretende se tornar um bom cirurgião e contribuir para melhorar a gestão pública do país como um todo.

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