VESTIBULAR Educação

Como os conflitos armados da atualidade podem ser cobrados em provas

Professor da Unitau comenta sobre como os vestibulares podem abordar os temas nas questões


Em 10/11/2023 16:49 por redação/ Guia Taubaté


Como os conflitos armados da atualidade podem ser cobrados em provas
Confira as dicas para saber como os conflitos recentes podem aparecer no vestibular (FOTO: Ana Patrícia Marinho)

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), promovido pelo Ministério da Educação (MEC), e os vestibulares institucionais são alguns dos principais meios de ingresso nas universidades brasileiras, tanto públicas quanto privadas, além de serem um instrumento para a análise dos conhecimentos adquiridos pelos participantes ao longo dos anos de estudo. Devido ao elevado grau de importância das avaliações, estar preparado para atingir bons resultados nessas provas é fundamental.

Outro aspecto recorrentemente abordado nas questões dos exames são os conhecimentos gerais e os de atualidades. Portanto, os estudantes devem estar atentos ao que está acontecendo nos cenários regional, nacional e, até mesmo, internacional.

Ao longo de 2023, mais de 114 milhões de pessoas se deslocaram por motivos de guerra, perseguição, violência e violação dos direitos humanos em todo o planeta, segundo levantamentos da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Entre os conflitos internacionais da atualidade, está a guerra entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas.

Israelenses x Palestinos: conflito étnico-territorial com décadas de recorrência

O conflito persistente entre israelenses e palestinos começou no século passado. Ao longo da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), houve uma série de conflitos entre os países participantes. Dentre eles, os ingleses disputaram domínio territorial e político com os otomanos, os quais ocupavam uma vasta região do Oriente Médio, incluindo territórios da Palestina, de Jerusalém e da Faixa de Gaza.

Em busca de apoio na região, visando ao fim do governo otomano, os ingleses prometeram aos palestinos e aos hebreus (atuais israelenses) o domínio do território da Palestina, caso ganhassem a Guerra.

Ao final da Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano estava oficialmente dissolvido, tendo suas terras, a partir de então, coordenadas pela Grã-Bretanha, conforme concedido pela Liga das Nações, órgão anterior à Organização das Nações Unidas – ONU. No entanto, os ingleses não conseguiram conciliar os interesses palestinos e israelenses como imaginavam e já tinham prometido.

Desde então, há uma divergência de interesses dos povos da Palestina e de Israel, que desejam hegemonia e controle político de uma mesma região. Ao longo desse processo, composto por diversos conflitos, milhares de civis, palestinos e israelenses, são desabrigados, feridos, violentados e mortos.

A Faixa de Gaza e a disputa pelo território

No último mês, os membros do Hamas invadiram Israel, que não previu o ataque. Lá, os palestinos extremistas realizaram diversos massacres e sequestraram reféns e os levaram para a Faixa de Gaza, território comandado pelo grupo palestino.

A Faixa de Gaza é uma região com baixos indicadores econômicos e sociais. Com extensão territorial correspondente a ¼ da cidade de São Paulo e com mais de 2 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório Central de Estatísticas da Palestina, a região é alvo frequente de disputas, envolvendo israelenses e palestinos.

Com a criação do Estado de Israel e o consequente fim do mandato britânico da região, em 1948, começou a Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-1949). Como uma das consequências do conflito, a área sob domínio árabe foi reduzida a um território de 40 quilômetros de comprimento e 8 quilômetros de largura, a qual ficou conhecida como a Faixa de Gaza. Apesar de as fronteiras terem sido oficialmente demarcadas, o conflito persistiu.

Em dezembro de 1987, as ruas de Gaza foram palco de diversos confrontos e manifestações dos palestinos contra a ocupação israelense, acontecimento que ficou conhecido como a Primeira Intifada. Foi nesse contexto que o grupo extremista palestino Hamas surgiu. O grupo detém o controle político da Faixa de Gaza há cerca de 16 anos.

Conflitos armados globais nos vestibulares

O Prof. Dr. Moacir José dos Santos, docente de História, comenta sobre as prováveis abordagens dos vestibulares frente aos conflitos armados da atualidade. “Os principais vestibulares costumam colocar, nas suas questões, temas relacionados às atualidades. É importante ressaltar que o conflito que ocorre em relação a Israel e aos palestinos é recorrente nas últimas décadas. Então, é um assunto que tem grandes chances de ser abordado. Dessa forma, os candidatos precisam estar atentos porque conflitos como esse têm um papel econômico e político muito expressivo no mundo”.

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