PREÇOS NATALINOS Economia

Produtos natalinos têm alta média de até 22% no Vale do Paraíba; chester e peru lideram aumentos

Em Taubaté, o peru registrou o maior preço médio entre as cidades analisadas, enquanto o panetone apresentou o menor custo da região, segundo o NUPES.


Em 10/12/2024 15:00 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté

Atualizado há 1 mês

Produtos natalinos têm alta média de até 22% no Vale do Paraíba; chester e peru lideram aumentos
Produtos natalinos têm alta média de 4% no Vale do Paraíba; chester e peru lideram aumentos (FOTO: Freepik)

Os preços dos produtos típicos de Natal subiram, em média, 22% nas cidades do Vale do Paraíba, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (10) pelo Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (NUPES) da Universidade de Taubaté. 

Entre os itens analisados, chester e peru foram os que apresentaram os maiores reajustes, pressionando o orçamento das famílias que planejam a ceia de fim de ano.

Principais aumentos

O chester teve alta média de 22,13%, seguido pelo peru, com 20,21%. Outros itens, como o tender, subiram 8,56%, enquanto os panetones registraram um aumento mais moderado de 5,91%.

Em Taubaté, o preço médio do peru foi o maior entre as cidades pesquisadas, alcançando R$ 34,05. Em comparação, Campos do Jordão apresentou o menor preço médio, de R$ 33,13, resultando em uma variação de 2,77%.

Por outro lado, o panetone em Taubaté registrou o menor preço da região, com valor médio de R$ 22,90. Já o maior preço foi encontrado em Campos do Jordão, com R$ 26,47, representando uma diferença de 15,59%.

Fatores que influenciaram os reajustes

Segundo o NUPES, o aumento nos preços reflete fatores como o encarecimento da produção agrícola, alta nos custos de ração e energia, e os impactos das chuvas no Rio Grande do Sul, principal região produtora de aves no Brasil. Com uma inflação acumulada de 4,77% (IPCA-15) em 2024, os reajustes nos produtos natalinos superaram o índice geral, especialmente nos itens de proteína animal.

Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar impulsionou as exportações, reduzindo a oferta de produtos no mercado interno.

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