
Reforma na Catedral São Francisco de Chagas é realizada por iniciativa de fiéis e Pároco da Igreja
A ideia foi de trazer mais visibilidade ao patrimônio histórico e cultural e fazer melhorias estruturais.
Em 13/05/2024 16:12 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté

Nesta última quarta-feira, 8 de maio, iniciou-se a segunda etapa da reforma externa da Catedral São Francisco de Chagas, localizada na Praça Dom Epaminondas, centro de Taubaté. A iniciativa partiu dos fiéis e do Pároco da Igreja Roger Matheus, com o objetivo de realçar a importância da Igreja e implementar melhorias estruturais.
A primeira fase da reforma se deu em meados de julho do ano passado e durou três meses. O intuito principal era a restauração da fachada e também foram adicionados iluminação nas torres. “A ideia de que Igreja tivesse uma iluminação própria era fazer com que as pessoas se sentissem mais seguras, que incentivasse a comunidade de participar” comenta Diego Campos, arquiteto projetista especializado em arte sacra, responsável também pelo projeto.
Nesta segunda etapa, os trabalhos estão sendo nas laterais da paróquia, que também está recebendo melhorias, como a modificação no portão da Rua Sacramento e a resolução de alguns problemas, como infiltrações existentes. Silvana Garcia, engenheira civil responsável em parceria com a empresa construtora, Omega, relata como está sendo uma conquista para a equipe:
“Para nós é um grande privilégio poder participar de uma reforma como essa. Aqui não tem nenhum problema estrutural, ou seja, que faça a Igreja cair. É somente uma reforma para deixar a Catedral mais bonita e moderna, sem perder as suas características”, relata a engenheira civil.
Além disso, outro ponto que a engenheira destacou, é que muitos que passam pelo local se oferecem para auxiliar na obra. “Quem olha, quer participar da reforma justamente por ser um patrimônio histórico, algo de extrema importância para não só referenciar o trabalho, mas o orgulho de dizer que contribuiu para algo tão grande para a comunidade”.
A restauração é totalmente legalizada, reforça o arquiteto. “Tem uma série de legalizações para que a reforma seja realizada, e por todas as partes foi 100% autorizado para que possamos estar aqui, desde municipal, até federal, que são necessárias”.
No entanto, o maior desafio tem sido os pedestres e carros, que não têm respeitado as placas de obra em andamento, e se colocam em risco passando pela rua. “Algo que gostaríamos de destacar é a conscientização do povo em relação à obra, que além deles se colocarem em risco andando no meio dos carros, eles ficam muito próximos aos trabalhos realizados, que devem se atentar para não acontecer nenhum acidente” diz o arquiteto.
Por enquanto não há uma data específica para o término da reforma, e todas as atividades da Catedral continuam normalmente. “Existe até uma previsão de término, mas durante os trabalhos, diversos reparos são descobertos, como fissuras, rachaduras, que aparecem ao longo da construção” finaliza Diego.
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