JULHO AMARELO Saúde

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais é neste domingo

O “Julho amarelo” tem como objetivo de alertar a população sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento das hepatites virais.


Em 28/07/2024 08:00 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté


Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais é neste domingo
Julho amarelo é celebrado neste domingo (FOTO: Freepik)

Neste domingo, 28 de julho, o “Julho Amarelo” é marcado pelo Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. Instituída pela Organização Mundial da Saúde em 2010, a data visa alertar sobre a importância da prevenção e controle dessa doença.

No cenário mundial, são cerca de 1,4 milhões de mortes por ano. No Brasil, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram mais de 670 mil casos registrados de 1999 a 2019.

Em entrevista ao Guia Taubaté, a infectologista Dra. Janaina Leite de Taubaté explicou que as hepatites são inflamações no fígado com diversas causas, incluindo bacterianas, sépticas, medicamentosas e virais. Existem cinco tipos de hepatites: A, B, C, D e E.

“Qualquer hepatite significa inflamação do fígado. Ela tem inúmeras causas, como bacterianas, sépticas, medicamentosas e virais. As principais na região sudeste são as hepatites A, B e C, que têm em comum a inflamação hepática”, explica a infectologista.

A Dra. Janaina destacou que os sintomas da doença nem sempre são aparentes e geralmente são descobertos em estágios avançados:

“A maioria das hepatites, principalmente as crônicas do tipo B e C, são assintomáticas e normalmente descobertas durante uma doação de sangue, check-up ou quando a doença já está muito avançada.”

No entanto, no caso da hepatite A, os primeiros sintomas são identificados pelos olhos amarelados e é transmissível por meio de alimentos e água contaminados, além de contato íntimo sem preservativo.

“A hepatite A frequentemente causa olhos amarelados, ou icterícia. Inicialmente, o paciente apresenta sintomas como dor no corpo, febre, dor muscular, dor de cabeça e sensação de gripe, seguidos pela icterícia. Sua transmissão é orofecal”, esclarece a Dra. Janaina Leite.

Já em relação às hepatites B e C, os sintomas são semelhantes aos do HIV.

“As hepatites B e C possuem modos de transmissão semelhantes ao HIV, ocorrendo através de acidentes com materiais biológicos, sexo sem preservativo, uso de drogas, procedimentos odontológicos, uso de materiais contaminados e manicures. A hepatite B é mais frequentemente transmitida por via sexual, enquanto a hepatite C tem uma transmissão sexual menor, sendo mais comum entre usuários de drogas e pessoas que fazem tatuagens. Ambas podem se tornar crônicas, com o vírus permanecendo no corpo e causando danos progressivos ao longo do tempo. Se não detectadas e tratadas, essas hepatites podem levar ao desenvolvimento de tumores ou cirrose hepática não alcoólica”, explica a doutora infectologista.

Para a prevenção das hepatites virais, cada tipo tem uma maneira específica de prevenção. “A hepatite A, cuja transmissão é orofecal, é melhor prevenida com cuidados na higiene, como lavar bem os alimentos e não ingerir água de fonte desconhecida. Já a hepatite B tem vacina, aplicada em três doses, sendo a primeira na maternidade. A hepatite C, que tem uma pequena taxa de transmissão sexual, também requer o uso de preservativo, mas não tem vacina. Portanto, a vacina está disponível para as hepatites A e B, mas não para a C”, esclarece a infectologista.

No município, testes rápidos ajudam na identificação da doença, acelerando o diagnóstico e tratamento. “Hoje, temos testes rápidos que são feitos com uma gota de sangue do dedo, com resultados em 15 minutos. Para as hepatites B e C, também oferecemos testes para HIV e sífilis. Esses testes estão disponíveis durante todo o ano no ambulatório de infectologia e nas UBSs ou postinhos dos bairros.”

Para as hepatites B e C, existem tratamentos disponíveis. “Para as hepatites B e C, há tratamentos disponíveis. Embora sejam doenças diferentes, os tratamentos e respostas clínicas variam. A hepatite C é tratada atualmente com comprimidos orais por 3 a 6 meses, com uma taxa de cura de 90 a 95%. Já a hepatite B, apesar de ainda não ter uma cura definitiva, possui tratamento de acordo com o perfil do paciente”, finaliza a Dra. Janaina Leite.

A conscientização sobre as hepatites virais é essencial para a prevenção e tratamento eficaz dessas doenças. O Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais serve como um lembrete da importância de se informar, realizar exames preventivos e seguir as recomendações médicas para combater essa doença silenciosa, mas grave.


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