
Material escolar tem variação de até 503% em Taubaté e São José dos Campos
Levantamento comparou o preço de 14 itens escolares em 10 lojas nas primeiras semanas de janeiro. O Guia Taubaté preparou uma reportagem com dicas para economizar
Em 24/01/2025 16:05 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté
Nesta segunda-feira, 20 de janeiro, um levantamento do Núcleo de Pesquisa Econômico-Sociais da Universidade de Taubaté apontou uma variação de até 503% nos itens escolares de uma loja para outra em Taubaté e São José dos Campos.
Realizada entre os dias 4 e 11 de janeiro, em 10 estabelecimentos comerciais de Taubaté e São José dos Campos a pesquisa comparou 14 itens diferentes, como lápis de cor, lápis preto, borracha, apontador, tesoura, caneta, cola, giz de cera, papel sulfite, mochila, caderno, apontador com depósito, borracha com capa e régua.
De acordo com os dados divulgados, o preço médio do kit escolar neste ano, considerando itens básicos, ficou em R$ 264,07. Em relação ao mesmo período do ano passado, o preço era de R$ 254, 27 – um aumento de 3,85%.
Mesmo com a alta nos preços, em uma papelaria localizada no centro de Taubaté, em entrevista ao Guia Taubaté, a expectativa é de um aumento de 10% nas vendas.
“O nosso horário está estendido desde o dia 11, então a expectativa é bem grande porque facilita para os pais virem fazer a lista de materiais assim que saem do trabalho”, relata a Gerente de Loja, Mônica Lima.
Além disso, segundo o Nupes, de uma loja para a outra, a maior variação encontrada foi a da cola de 40 gramas, que pode custar entre R$ 1,40 e R$ 8,45, uma diferença de R$ 7,05 que equivale uma variação de 503,57%.
O segundo item com maior variação é o apontador, que pode variar entre R$ 0,50 e R$ 3,00, uma porcentagem de 500,00%. Por último, a borracha, que varia de R$ 0,50 até R$ 2,50, com uma diferença de 400,00%.
Apesar do aumento e da variação nos preços dos materiais escolares, o Pesquisador do Nupes e Professor Financista, Odir Cantanheide, explica que as famílias não devem simplesmente se adaptar aos preços mais altos, mas sim buscar alternativas para economizar na hora da compra.
“Na verdade não tem que se adaptar ao aumento dos preços, na minha opinião. As famílias devem fazer o ‘dever de casa’ para evitar esse aumento de preço, ou seja, no mesmo valor financeiro adquirir mais itens”, explica o Professor Odir Cantanheide.
O Pesquisador do Nupes também explica que a pesquisa entre os estabelecimentos é essencial para que se consiga adquirir mais itens por um preço mais acessível, pois no valor mínimo a compra resulta em R$ 128,81. Dessa forma, seria possível adquirir três conjuntos de itens até se atingir o valor máximo de preços médios, de R$ 423,93.
Entre as dicas que o Professor Odir Cantanheide também dá para poder economizar é:
- Fazer uma lista dos materiais necessários;
- Com a lista, observar o que é possível reutilizar do ano anterior;
- Evitar a compra de materiais com temas;
- Conversar com as crianças sobre o aumento e negociar os materiais a serem comprados com temas;
Em uma papelaria na região central da cidade, o delivery de materiais também tem se destacado por poder economizar no tempo.
“Hoje nós temos o nosso delivery, que ajuda muito os pais. Nós deixamos a lista pronta para os pais, num preço acessível, que também está ajudando nas vendas”, comenta a gerente, Mônica Lima.
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