As Pequenas Empresas e seus Controles Gerenciais
As pequenas empresas têm em comum uma enorme carência em termos de gestão; em especial a administração financeira. Este é um fato aceito por todos que atuam nesse segmento.As pequenas empresas têm em comum uma enorme carência em termos de gestão; em especial a administração financeira. Este é um fato aceito por todos que atuam nesse segmento.
É compreensível que assim seja, pois o empresário começando a empreender a partir de sua habilidade em produzir algo, a relação que desfruta com a administração financeira vai somente até o pagar e o receber e o seu saldo em caixa ou no banco é o indicador de que as coisas vão bem... ou não.
A rotina o sufoca, mas, nesse período, sua prioridade é a sobrevivência.
A empresa crescendo, obviamente, gera a necessidade de o empresário buscar informações como melhor administrar financeiramente seu negócio. Ele busca treinamentos e sistemas para auxiliá-lo, mas nem sempre é bem orientado e, quando o é, se depara com um monte de teoria!
Não absorvendo devidamente essa teoria, ele continua a se apoiar no velho e bom “saldômetro” (...tem saldo?...não tem?), amigo de fácil percepção, de consulta imediata e que não exige conhecimento de teorias, cálculos, análises e fórmulas que não consegue guardar.
As experiências vividas com esses empresários trazem a convicção que a utilização do “saldômetro” é inevitável até que subsista uma crise financeira; aí o remédio é amargo e irá depender do grau de dificuldade em que a empresa se encontrar.
Talvez esteja aí a causa da mortalidade das empresas pois, embora fechando uma e abrindo outra, o empresário dá sequência à sua sobrevivência, mas atropela um bom negócio por não saber gerenciar e pela não compreensão das ferramentas adequadas de gestão, que lhe poderia proporcionar a sua continuidade e até a sua perenidade.
Nos cursos de gestão, encontramos conceitos cheios de fórmulas e muitos cálculos acadêmicos, que só são compreensíveis com o professor presente. Porém, o empresário ao se voltar para a empresa, sua realidade, enfrenta dois complicadores: a rotina e a pressão do mercado.
Sem tempo e por conta do seu dia a dia intenso, desnorteado pela dificuldade natural de aplicar os conceitos de gestão, volta-se para o “saldômetro” e vai protelando a sua aplicação. Esse problema é persistente e dele não se apercebe o empresário.
Entretanto sua solução é totalmente viável pois exige do empresário só um pouquinho do seu tempo já escasso. Ele precisa ser conscientizado que, ao registrar suas despesas e recebimentos, com critério, diariamente, habitualmente, dentro de regras simples, sem fórmulas, dentro do seu já conhecido conceito do “saldômetro”, ele poderá ter sua empresa “na mão”, de imediato. Com alguma orientação, poderá analisar seus dados e estabelecer um planejamento financeiro.
Essa solução simples e eficaz, aliada à prática, criará uma familiarização com seus números em uma sequência lógica que ficará registrada firmemente em sua mente, e proporcionará a certeza de que seu negócio é possível e viável. Portanto, a busca por sistemas simples de registro é fundamental e existem vários com essa capacidade. Boa sorte!
Antoneli Oliveira
Gestão EmpresarialAdministrador de Empresas – ESAN/PUC; Consultor e conselheiro de empresas, especialista em Gestão; mentor no HITT-Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté – UNITAU; Membro do ACT – Advisory Council Team exGV; Facilitador e Consultor do SEBRAE (2003/2010).
Escreve também para o Colunistas do Guia Taubaté e Spotway.
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