Servidores pedem por ampliação do Iamspe

A audiência pública realizada na Câmara de Taubaté ontem, 16 de setembro, levou representantes de entidades e servidores públicos estaduais a cobrarem ampliação de credenciamento de médicos, clínicas e laboratórios pelo Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual).          

A vereadora Maria Gorete Toledo (DEM), conduziu a audiência. Ela é servidora pública estadual aposentada e participou das atividades do Ceama (Centro de Assistência Médico-Ambulatorial).

Gorete sugeriu a terceirização de exames, devido ao fato de que clínicas particulare poderiam prestá-los com mais agilidade. Assim como a vereadora, participantes da audiência pediram soluções para amenizar a demora no atendimento.      

Os munícipes Ciro Marçal de Souza e Fábio Carvalho usaram a tribuna para contestar a falta de credenciamento de profissionais na região, como pneumologista, e da consequente necessidade de deslocamento para outras cidades, principalmente São Paulo.

Diretor do Iamspe, Wagner Magosso explicou que o credenciamento teve início há cinco anos. De acordo com ele, a previsão era atingir o número de 4.500 médicos para atendimento, e hoje a rede possui cerca de 3.500, número que não é ideal, mas possível.       

Magosso argumentou que, antes do credenciamento, os médicos eram contratados por hospitais conveniados com o Instituto, e que algumas vezes, não repassavam o pagamento ao profissional, machucando a imagem do instituito.  

“Por isso o Iamspe tomou essa medida de contratar diretamente os médicos e profissionais de diagnóstico e fisioterapia. Estamos carregando esse fardo até hoje por coisas que aconteceram no passado”, disse, acrescentando a dificuldade para credenciamento de profissionais que atendem exclusivamente por determinadas operadoras de assistência médica.  

Presidente da CCM (Comissão Consultiva Mista do Iamspe), Valéria Montoni ressaltou que, o fato do credenciamento do interior ser baixo, aumenta a demanda no Hospital do Servidor, que fica em São Paulo. Ela pediu reunião com o departamento jurídico do Iamspe para esclarecer sobre os impedimentos legais para o credenciamento de exames.

Vice-presidente da Associação de Servidores Aposentados da Assembleia Legislativa, João Elíseo Fonseca concordou com a necessidade de uma contribuição. “Deveria ter a participação do Estado, com os 2%, o que não ocorre. Tudo o que é gasto no Iamspe vem de nossa contribuição mensal.” 

Remédios
Diretor do Ceama, Nelson Rodrigues comentou sobre o fato de pacientes com doenças crônicas atendidos pelo Iamspe serem incluídos no programa Prevenir, e toda medicação de que necessitam ser fornecida até o dia 2 do mês seguinte ao ingresso no programa.