TSE aprova candidatura de Luizinho; MP recorre da liberação de Peixoto

Ocupando atualmente uma das cadeiras no Legislativo, o vereador Luizinho da Farmácia (PROS) teve o recurso aceito pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Sua candidatura estava indeferida.

Luizinho havia sido condenado por improbidade administrativa, por ter criado, de forma irregular, um cargo público na Câmara.

O TSE teve um novo entendimento, uma vez que não é acusado de enriquecimento ilícito, um dos      fatores que enquadra um político na Lei da Ficha Limpa.

Apesar disso, os 800 votos recebidos por Luizinho não são suficientes para que ele seja reeleito. Porém, a decisão pode ajudar a manter a cadeira de Vivi da Rádio (PSC) na Casa, para o mandato que tem início em 2017.

MP recorre em caso de Carlos Peixoto
Outro vereador da atual legislatura, Carlos Peixoto (PTB) também foi beneficiado por novo entendimento do TSE no último dia 22 e teve sua candidatura deferida. Mas a decisão não agradou ao Ministério Público Eleitoral, que recorreu da decisão.

O recurso do MP será julgado pela Corte, composta por sete ministros. A defesa de Peixoto terá três dias para apresentar contrarrazões.

Assim como Luizinho da Farmácia, o petebista foi enquadrado como “ficha suja” antes do período eleitoral. Os 1.038 votos recebidos por Peixoto foram indeferidos em um primeiro momento.

Com a decisão do TSE no dia 22, os votos do vereador voltaram a ser contabilizados e passaram a beneficiar Boanerge dos Santos (PTB), que recebeu 1.050 votos. Por conta de coeficiente eleitoral, ele seria um dos 19 vereadores a assumirem uma cadeira na Câmara a partir do próximo ano.