
Secretário é questionado sobre saúde na cidade
Audiência tratou das irregularidades no transporte de lixo hospitalar e da terceirização do setor
Em 25/02/2016 13:43 por Redação/ Guia Taubaté

O secretário de Saúde de Taubaté, João Ebram Neto, esteve em audiência na Câmara Municipal, na última terça-feira, 23 de fevereiro, e respondeu a questionamentos sobre irregularidades no transporte de lixo hospitalar, e da contratação de empresa para serviços médicos nas unidades de urgência e emergência.
Primeiro a apresentar questionamentos ao secretário, o vereador Joffre Neto (PSB) indagou a quantidade de medicamentos fornecidos no quadrimestre – 5,1 milhões de unidades, o que representaria 42.500 por dia. Ebram explicou que são unidades distribuídas, como comprimidos e ampolas.
A fiscalização do lixo infectado que apontou irregularidades nos hospitais administrados pelo Grupo São Camilo e São Lucas foi abordada por Jeferson Campos (PV), que questionou de que Secretaria, Serviços Públicos ou Saúde, teria partido partido a iniciativa.
Sobre o caso do lixo irregular nos hospitais São Camilo, o secretário de Serviços Públicos, Alexandre Magno, explicou que, diante de uma queda na quantidade de lixo hospitalar no Hospital Regional, foi feita inspeção com apoio da fiscalização de posturas e equipe de coleta, Vigilância Sanitária e Polícia Civil.
Presidente da Comissão de Saúde, Bilili (PSDB) cobrou o secretário de Serviços Públicos por fiscalização no transporte hospitalar no Pronto-Socorro semelhante à realizada nos hospitais, mostrando foto de uma Kombi da prefeitura que, segundo ele, teria transportado lixo e outros materiais como roupas. Sobre a terceirização do atendimento, o vereador apontou falta de atuação do Conselho Municipal de Saúde no processo.
Magno considerou que o caso do lixo do PS pode ser um fato isolado, mas que a Secretaria poderia fiscalizar diante de alguma denúncia. Analisando as imagens apresentadas, registrou que a Kombi mostrada na foto está sem bancos, o que figuraria que não transporta pessoas.
O vereador Digão (PSDB) perguntou sobre a terceirização do serviço de atendentes das unidades de saúde, a cargo da empresa Milclean, e apontou que o ramo de atividade da empresa é a limpeza. Pediu esclarecimento sobre possibilidade de médicos aprovados em concurso, que aguardam ser chamados, entrarem com mandado de segurança diante da terceirização, e se não seria desvio de função médicos que prestaram concursos para urgência e emergência estarem atuando em postos de saúde.
João Ebram afirmou que quase a totalidade de médicos efetivos deverá se manter, não haverá perda no atendimento, e que três estatutários da prefeitura deverão “vigiar” o contrato com a empresa. Sobre possível desvio de função, esclareceu que médicos prestaram concurso para clínico de atenção básica.
Presidente do Comus (Conselho Municipal de Saúde), Mário Romero pediu explicação sobre a queda no atendimento da Casa da Mãe Taubateana, e o secretário afirmou que deverá ser reformulado o atendimento, para que crianças tenham uma unidade específica, deixando, assim, a Casa exclusivamente para mulheres e mães. Romero cobrou a instituição da Cross regional, aprovada em conferência estadual de saúde.
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