Novo ato contra o governo reúne centenas na Praça Santa Terezinha

No fim da tarde desta quinta-feira, 17 de março, cerca de 200 pessoas participaram de uma manifestação pela saída da presidente Dilma Rousseff do poder e da prisão do ex-presidente Lula, na Praça Santa Terezinha.

O ato teve em início com a presença do pato símbolo dos atos “Não Vou pagar o Pato”, organizado pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), e do seu presidente, Paulo Skaf, que era esperado, mas não compareceu por compromissos profissionais.

De acordo com o coordenador da Fiesp, Marco Frugiuele, essa manifestação, com o pato, surgiu com a ideia do governo de trazer de volta o imposto da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A Fundação colheu assinaturas e instalou o mascote do ato bem no centro da praça taubateana. Ele esclareceu que, embore apoie a liberdade de manifestação, o "Não Vou Pagar o Pato" não tem relação com os protestos contra o governo.

Os manifestantes, que se reuniram por volta das 17h, deram voltas na Praça Santa Terezinha. Depois, a Polícia Militar e agentes de trânsito da prefeitura permitiram a caminhada das pessoas que protestavam até a Praça Dom Epaminondas.

Entre gritos de “Lula ladrão” e “fora Dilma”, a população exaltava a figura do jurista Sérgio Moro, responsável pela condução das operações Lava Jato e Zelotes.

O fim do protesto foi marcado com os manifestantes cantando o hino nacional brasileiro e gritando palavras de ordem.