ACEITO EM 1ª VOTAÇÃO Politíca

Projeto torna prioritários todos os assentos no transporte coletivo

Proposta do vereador Digão teve manifestações favoráveis e contrárias da Câmara e segue para segunda votação


Em 23/03/2016 11:25 por redação/ Guia Taubaté


Projeto torna prioritários todos os assentos no transporte coletivo
Digão (primeiro à dir.) é autor da proposta que segue para 2ª votação (FOTO: Divulgação/ CMT )
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Em sessão realizada na última segunda-feira, 21 de março, vereadores de Taubaté aprovaram projeto que torna prioritários todos os assentos no transporte coletivo. Criada por Digão (PSDB), a propositura foi aceita em primeira votação e deve passar por uma segunda, antes de ser encaminhada para sanção do Executivo.

Para que o projeto fosse apreciado, o plenário derrubou parecer contrário da Comissão de Justiça, que apontava vício de iniciativa, ou seja, deveria ser do prefeito a autoria de propositura dessa natureza.

Líder do governo na Câmara, Luizinho da Farmácia (PROS), inicialmente, defendeu parecer contrário da Comissão e chamou atenção, por exemplo, para o caso das vans. “Se entrarem somente aposentados, as vans vão falir.” O vereador considerou que ceder lugar para pessoas que são abrangidas pela prioridade do projeto é questão de educação. Porém, após manifestação favorável dos colegas, ele ponderou que a medida pode ajudar nesta conscientização.

Já o vereador Salvador Soares (PRB) manifestou preocupação com o projeto. “O idoso tem total direito e merece nosso respeito, mas a conta não fecha no que diz respeito a quem paga a conta, se tem todos os assentos sendo prioritários. É uma preocupação que temos, porque a cidade está envelhecendo.”

Idealizador da proposta, Digão justificou que a medida tenta melhorar a educação e o respeito, estimulando a delicadeza e a gentileza.

Por fim, a vereadora Vera Saba (PMB) refletiu que o projeto tem a essência do trabalho do Legislativo, que deve ser pautado no respeito, educação e ética. “É uma questão de humanidade, solidariedade, buscar uma sociedade mais fraterna e solidária. Pela importância do projeto, o parecer contrário foi derrubado. A percepção e sensibilidade do autor fez com que a cidade tivesse um projeto com vistas à dignidade. A lei é cultural, pedagógica, forma respeito de cada um para garantir dignidade humana.”

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