Câmara aprova projeto e Famuta passa a ser institucionalizada

A Câmara de Taubaté inseriu e aprovou na sessão da última segunda-feira, 29 de maio, o projeto de lei que institucionaliza a Famuta (Fanfarra Municipal de Taubaté) nos quadros da administração municipal. A propositura é de autoria do prefeito Ortiz Junior (PSDB), que deve sancionar o texto nos próximos dias.

O projeto subordina a Famuta à Secretaria de Turismo e estabelece que terá como finalidade representar o município em solenidades oficiais, além de participar de festividades e competições esportivas.

A partir da sanção da propositura, serão admitidos a integrar a Famuta estudantes de ambos os sexos a partir dos 12 anos, após prova de habilidades, e fixa o quadro de profissionais – diretor artístico, maestro, regente, coreógrafo, diretor administrativo, coordenador de produção, oito monitores técnicos e coordenador de patrimônio.

Segundo o projeto, uniformes e instrumentos musicais serão disponibilizados pela Secretaria, e a função dos membros será prestada de forma voluntária.

Patrimônio cultural do município, a Fanfarra surgiu com a participação de torneios em meados de 1977 e era conhecida como Banda Marcial da Escola Municipal Professor Ezequiel de Souza.

Maestro da Famuta, Rogério Wanderley Brito, comentou a aprovação do projeto. “Na prática não vai mudar nada, vamos seguir trabalhando normalmente, como sempre. O que muda é na parte administrativa e cultural da Famuta. Ela existia fantasiosamente juridicamente e agora passa a ser uma entidade jurídica, e isso é muito importante”, afirmou.

Campeã Mundial na Dinamarca, em 2015, a Famuta vai em busca do bicampeonato no fim deste ano, nos Estados Unidos. Sobre os benefícios para a viagem, Rogério foi objetivo: “Ela (propositura) beneficia para parte jurídica mesmo, para não haver questionamento de porquê a Famuta vai viajar. Muita coisa vai facilitar, como na busca por verbas e patrocinadores. A Famuta sempre existiu no coração das pessoas e isso é o mais importante. Agora ela passa a existir para o mundo jurídico”, enfatizou.