
Câmara reúne líderes religiosos no dia do diálogo inter-religioso
Representantes de diferentes religiões discursaram no plenário da Casa; tema diversidade predominou
Em 21/06/2017 18:58 por redação/ Guia Taubaté

O Brasil, como todo o mundo, passa por problemas de intolerância racial, política e religiosa. Levando em consideração este último, a Câmara de Taubaté realizou na última terça-feira, dia 20, solenidade para comemorar o dia do diálogo inter-religioso.
Pelo candomblé, esteve presente Alexandre Jorge Machado, o “Pai Alessandro”. Ele agradeceu a oportunidade de falar sobre diversidade religiosa e respeito, porque é “necessário acabar com o preconceito”. “O candomblé está sendo considerado o que mais aceita a diversidade religiosa”, afirmou.
Em nome da comunidade espirita, Manoel da Cunha parabenizou a iniciativa de se discutir sobre religião nos dias de hoje, “no meio de tanta intolerância, incompreensão e desrespeito”. “Iniciativas como esta são de grande importância, porque o que tem faltado à humanidade é justamente o diálogo”, acrescentou.
A comunidade evangélica foi representada pelo pastor Ronaldo Araújo de Andrade. Ele disse que Jesus veio pregar o amor e que não se deve desrespeitar o próximo que seja diferente, independente de qual seja essa diferença. Ele atribuiu a seguinte frase bíblica: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Em nome da Igreja Católica, discursou o diácono Adônis Souza Pinto. “Vivemos em uma sociedade multirreligiosa e o relacionamento entre as religiões nem sempre é amistoso”, disse. “Um diálogo fraterno, que leva o respeito a todos que professam a sua fé. Nesta noite, o objetivo é plantar semente, semear o respeito àquele que é diferente. Todos nós procedemos da mesma origem”, concluiu.
O ministro Francisco Edmar Souza Junior representou a Igreja Messiânica Mundial do Brasil. O religioso disse que acredita na diversidade religiosa e que essa união é possível. “Todos nós, como filhos de Deus, devemos caminhar juntos, no sentido de promover a elevação do caráter e do gênero humano”.
Pela umbanda, falou na Câmara Roseli de Aquino Freitas, a “Mãe Roseli”. Ela disse que a sociedade brasileira abrange várias religiões e são os fanáticos que motivam manifestações de ódio ou até mesmo ataques terroristas. “A intolerância religiosa tem início pelo desconhecimento das diversas práticas religiosas que ocorrem no Brasil. Não queremos tolerância, queremos respeito”, pontuou.
A cerimônia foi presidida pelo vereador Jessé Silva (SD), com participação de João Vidal (PSB) e representantes de diferentes denominações religiosas do município.
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