Acordo encerra Superliga Masculina 2019/2020 sem definir campeão
“Campeão moral”, Vôlei Taubaté termina competição na liderança e com vagas no Sulamericano e na Supercopa
Em 20/04/2020 18:54 por redação/ Guia Taubaté
O Vôlei Taubaté deve continuar sendo o atual campeão da Superliga Masculina até 2021. A edição 2019/2020 foi oficialmente encerrada nesta segunda-feira (20), após decisão entre a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da competição.
Em videoconferência na manhã desta segunda-feira, foi realizada uma votação e a maioria decidiu pelo fim da temporada em virtude da pandemia da Covid-19.
O líder da primeira fase da Superliga e atual campeão, o Taubaté votou pelo encerramento. Acompanharam o time do Vale do Paraíba os seguintes times: Vôlei Renata Campians-SP, Vôlei Ribeirão-SP, Vôlei UM Itapetininga-SP, Ponta Grossa-PR, Maringá-PR e Sesc-RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente Raphael Oliveira, levantador e capitão do Taubaté.
Votaram pela continuidade da Superliga os clubes Sada Cruzeiro-MG, Minas Tênis Clube-MG, América-MG e Blumenau-SC.
A competição está encerrada e respeitará a classificação que constava até o dia 14, quando os jogos foram paralisandos, faltando uma rodada para o final da primeira fase.
O Vôlei Taubaté terminou a competição como líder, com 54 pontos ganhos, em uma campanha de 17 vitórias e 4 derrotadas. Na última partida disputada, a equipe venceu o Sada Cruzeiro-MG, segundo colocado, por 3 sets a 0, fora de casa.
A CBV não vai declarar o Taubaté campeão, nem realizar a entrega da premiação, assim como aconteceu na Superliga Feminina e nas Superliga B masculina e feminina.
Como “campeão moral” desta edição, o time do Vale do Paraíba fica com as vagas no Campeonato Sulamericano de Vôlei e na Supercopa, que seriam destinadas ao time campeão da atual edição da Superliga Masculina encerrada hoje.
Para o levantador e capitão Rapha, que participou da reunião como presidente da Comissão de Atletas da CBV, mesmo o clima sendo de pesar por não haver condições de dar seguimento à competição, a maioria concordou que a melhor decisão era encerrar a temporada.
“Alguns clubes se posicionaram contra o encerramento por não achar que a forma mais justa de acabar a competição fosse desta maneira. Mas a maioria avaliou que essa era a decisão mais certa a ser tomada dado o cenário e como forma de preservar toda a comunidade do voleibol envolvida na competição. Não foi de forma unânime, mas a maioria optou por essa forma, sem campeão e respeitando a classificação final que constava até a paralisação.”, comentou Rapha.
Foi definido ainda que a próxima edição da Supercopa terá um formato diferente, desta vez com oito clubes, justamente os oito melhores da Superliga masculina 2019/2020. “Foi uma forma encontrada para que patrocinadores e o próprio público tenham atrativos a mais quando as atividades forem retomadas e os clubes possam ter uma compensação pela não realização dos playoffs”, explicou Rapha. A competição ainda não tem data definida.