
Governador de SP descarta seguir decreto que abre academias e salões
João Dória diz que estado não tem condições sanitárias para permitir funcionamento desses segmentos
Em 13/05/2020 14:34 por redação/ Guia Taubaté

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (13) que o estado não seguirá o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que colocou academias de ginástica, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais durante a pandemia de coronavírus.
Segundo Doria, o estado de São Paulo não tem condições sanitárias para permitir o funcionamento dos respectivos estabelecimentos.
“Sobre o decreto presidencial relativo a academias de ginástica e salões de beleza, aqui em São Paulo o governo respeita e ouve o seu secretário de Saúde, respeita e ouve o seu comitê de saúde”, disse o governador, que vem tendo divergências com as decisões do governo federal desde o início da pandemia.
Para explanar melhor o assunto, o coordenador da plataforma de testes do estado, Dimas Tadeu Covas, também fez uma declaração a respeito das academias: “Dentro da questão da academia, quero dizer, primeiro que é um local onde as secreções são abundantes. Outro ponto: quem faz exercício de máscara, é muito difícil, é muito complicado respirar, e umedece aquela máscara muito rapidamente, então deterioraria a qualidade de proteção da máscara. E terceiro, para você higienizar esse ambiente ele deveria ser feito a cada uso. É muito complicado do ponto de vista sanitário você garantir que ali não é um ambiente propício a contaminação”, disse.
Apesar do posicionamento de João Dória, alguns municípios do estado já anunciaram que vão seguir o decreto do Governo Federal. É o caso de São José dos Campos, que impôs regras para que esses estabelecimentos voltem a funcionar.
A Prefeitura de Taubaté ainda não se manifestou sobre o decreto e nem sobre a entrevista de João Dória. No entanto, o município tem seguido as decisões do Governo de São Paulo.
Outros estados, como Rio de Janeiro e Ceará, já haviam anunciado que não seguiriam a decisão tomada pelo presidente Jair Bolsonaro.
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