Simube terá R$ 966 mil para novas bolsas em Taubaté

Dos R$ 6,6 milhões que o Sistema Municipal de Bolsas de Estudo (Simube) terá de orçamento em 2022, cerca de R$ 5,7 milhões estão comprometidos para a manutenção de bolsas já existentes. Com isso, R$ 966,8 mil serão direcionados para novas bolsas.

Segundo o presidente do Conselho do Simube, Allison Ryan de Souza, este valor deverá atingir 39 novos alunos de graduação e 17 de ensino médio. Com isso, a modalidade de graduação terá 378 estudantes bolsistas, no total, e o ensino médio, 32.

As informações foram prestadas durante audiência pública na Câmara de Taubaté na última quinta-feira (10). Os trabalhos foram coordenados pelo vereador Douglas Carbonne (DEM), autor do requerimento, com participação dos vereadores Elisa Representa Taubaté (Cidadania), João Henrique Dentinho (PSL), Marcelo Macedo e Paulo Miranda, do MDB, Richardson da Padaria (DEM), Rodson Lima Bobi (PSDB), Serginho (Progressistas) e Vivi da Rádio (Republicanos).

Além das bolsas oferecidas pelo Simube, os estudantes podem participar de outros programas de incentivo. A reitora da Universidade de Taubaté (Unitau), Nara Fortes, afirmou que 82% dos alunos matriculados em 2021 tinham algum tipo de benefício, incluindo aqueles oferecidos pela instituição.

No entanto, os vereadores cobraram do Conselho do Simube uma nova modalidade de bolsa, voltada exclusivamente aos alunos de Medicina. Isso porque o curso é o mais caro entre aqueles oferecidos pela Unitau e, consequentemente, utiliza mais recursos do fundo do Simube. Para o presidente do Conselho, seria necessário obter orçamento específico para esta finalidade.

Enfermagem

Douglas Carbonne sugeriu que alunos do curso de auxiliar de enfermagem pudessem ser contemplados, também, quando prosseguissem no de técnico de enfermagem.

Segundo a assistente de direção do Colégio Tableau, Elisângela Lima do Nascimento, a matriz curricular do curso de auxiliar tem 1.200 horas e, com mais 600 horas, o aluno pode obter o certificado de técnico.

No entanto, a legislação impede a concessão da bolsa nesse tipo de transição. “Muitos alunos querem dar prosseguimento para se formar técnico. Temos que chegar a um consenso, e o colégio está disposto a ajudar nesta discussão”, disse Elisângela.