ORIENTAÇÃO Saúde

Outubro Rosa: por que o autoexame não deve substituir a mamografia

Instituto do Câncer Brasil orienta mulheres a buscar exames com especialistas para diminuir número de óbitos


Em 14/10/2023 13:13 por redação/ Guia Taubaté


Outubro Rosa: por que o autoexame não deve substituir a mamografia
Unidade de Taubaté do Instituto do Câncer Brasil (FOTO: Divulgação)

O câncer de mama é a principal doença maligna que afeta mulheres no Brasil e no mundo, por isso, a campanha ‘Outubro Rosa’ busca aumentar a conscientização sobre medidas preventivas e exames para diagnóstico precoce da doença, a fim de diminuir os números de incidência e principalmente de óbitos.

O autoexame mamário é uma boa prática de saúde para que mulheres (e homens) fiquem alertas a alterações nas mamas que podem indicar o início do câncer de mama. No entanto, essa prática não deve substituir a mamografia, um exame de imagem que permite a visualização interna do órgão, para maior assertividade no diagnóstico.

 “O problema é quando só utilizam do autoexame e descartam o exame de mamografia preventivo. A Sociedade Brasileira de Mastologia e o INCA tem orientado para que mulheres avaliem as mamas, sem regras específicas, diariamente no cotidiano, para ficar alertas a quaisquer alterações como caroços ou manchas, e então buscar profissional para avaliação”, explica o Dr. José Marcio, diretor geral do Instituto do Câncer Brasil.

O médico pondera que o autoexame das mamas não identifica lesões abaixo de 1cm, o que compromete o diagnóstico precoce e maior chance de cura. “Exatamente por isso precisamos da mamografia que consegue ver lesões muito pequenas”.

Ele ainda complementa que o autoexame mamário limita detectar tumores com menos de um centímetro de diâmetro, por exemplo. As sociedades médicas recomendam a realização anual da mamografia a partir dos 40 anos de idade.

Tipos de Câncer de Mama

Existem diferentes tipos de câncer de mama e múltiplos fatores para sua origem. As principais medidas preventivas orientadas a população, de maneira geral, é ficar atentas a três fatores:

· Saber o histórico familiar de câncer, especialmente em familiares próximos.

· Relatar ao seu médico o histórico menstrual corretamente, como menopausa precoce, nuliparidade (não ter engravidado) ou gravidez tardia (após os 40 anos), período menstrual precoce na adolescência.

· Hábitos saudáveis como alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

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