Prefeitura discute medidas de segurança para prédio abandonado na Vila Nogueira

A Prefeitura de Taubaté realizou, na segunda-feira (4), uma reunião com representantes da Defesa Civil e diversas secretarias municipais para discutir medidas de segurança e reduzir os riscos associados ao prédio com obras paralisadas na Avenida Gabriel Ortiz Monteiro, na Vila Nogueira.

Durante a reunião, ficou definido que a Secretaria de Obras irá elaborar um orçamento para a remoção das madeiras deterioradas da estrutura, etapa fundamental antes da abertura do processo licitatório para a execução completa dos serviços necessários.

Enquanto as obras principais não começam, serão implementadas medidas paliativas para reforçar a segurança do local. Entre elas, está previsto o cercamento da área, que pode incluir a calçada, para garantir a proteção dos pedestres até que uma solução definitiva seja implementada. O proprietário do imóvel será notificado e responsabilizado pelos custos das intervenções.

Ações anteriores

Na última semana de outubro (dia 29), a Defesa Civil, em colaboração com outras secretarias municipais, realizou uma avaliação da construção utilizando um drone, que constatou a deterioração da estrutura de madeira remanescente no alto do prédio.

Anteriormente, o prédio havia sido completamente isolado pela Defesa Civil, mas o material utilizado no cercamento foi furtado. Agora, a equipe analisa o uso de materiais mais resistentes e pesados para evitar novos furtos e garantir a segurança do espaço.

Atualmente, o risco de queda de materiais está restrito à área interna do prédio, que se encontra inabitável e afastado da via pública. Embora tenham sido realizadas tentativas de drenagem na base da edificação, a presença de uma mina d'água, somada às chuvas, tem dificultado o processo.

A Defesa Civil e o Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) continuam monitorando o local. Até o momento, não foram encontradas larvas de mosquito da dengue no prédio.

Notificações

A Divisão de Fiscalização de Posturas da Secretaria de Serviços Públicos notificou a massa falida, proprietária do edifício, mas não obteve retorno. A Secretaria de Obras também notificou o proprietário, devido à falta de conservação do prédio, constatada pela Divisão de Obras Particulares.

Em fevereiro deste ano, a Prefeitura acionou o Ministério Público, e o processo está em segunda instância, aguardando decisão judicial.