Metalúrgicos injetam cerca de R$ 1,2 bilhão na economia de Taubaté este ano

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que os 14.043 trabalhadores e trabalhadoras do setor metalúrgico injetaram aproximadamente R$ 1,2 bilhão na economia de Taubaté em 2024.

O estudo considerou diferentes fontes de rendimento, como salários, 13º, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), Vale-Alimentação (VA), abonos diversos e recursos provenientes de processos judiciais.

A maior parcela desse montante (81%) é composta pelos salários, seguidos pela PLR, que representa 11%. O 13º salário contribuiu com 7,2%, enquanto o VA correspondeu a 0,7% e os processos judiciais e abonos diversos a 0,1%.

Importância do Setor

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté (Sindmetau), Claudio Batista (Claudião), os dados destacam a relevância do setor para a economia local.

"Nossa organização em defesa do emprego formal e das condições de trabalho com boa remuneração é histórica", afirmou Claudião.

Ele ressaltou ainda o impacto positivo do montante gerado pelos metalúrgicos na manutenção de empregos em outros setores, como o comércio e os serviços sociais.

Contribuição para a Economia Local

Claudião enfatizou que os recursos movimentados pelos metalúrgicos beneficiam não apenas a categoria, mas também outros trabalhadores da cidade. "Com esse volume, estamos contribuindo para a manutenção de postos de trabalho no comércio e no setor social, por exemplo", completou.

Metodologia do Levantamento

O levantamento realizado pelo Dieese utilizou dados de salários e 13º obtidos a partir das bases do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foram consideradas informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2023, acrescidas dos saldos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) referentes ao ano de 2024, até o mês de setembro.