Dia Mundial da Alergia é celebrado nesta segunda-feira

Nesta segunda-feira, 8 de julho, celebra-se o Dia Mundial da Alergia, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar a população sobre as alergias, que podem variar de condições moderadas a casos potencialmente fatais devido à sensibilidade anormal dos indivíduos alérgicos.

Segundo a OMS, cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de asma, 250 milhões apresentam alergia alimentar, 400 milhões lidam com rinite, e 25% da população já desenvolveu alergia a algum medicamento, afetando todas as faixas etárias.

A rinite alérgica, a condição alérgica mais comum, provoca inflamação na mucosa nasal, resultando em sintomas como espirros constantes, olhos vermelhos, coriza, coceira no nariz e congestão nasal.

A alergia alimentar, embora menos comum, ocorre como reação do organismo logo após a exposição ao alimento causador da alergia, podendo ser imediata ou levar algumas horas para se manifestar. As reações mais comuns envolvem a pele (urticária, inchaço, coceira, eczema) e o aparelho gastrintestinal (diarreia, dor abdominal, vômitos). Reações mais graves, como anafilaxia, podem acometer vários órgãos simultaneamente.

Outro caso de alergias é a alergia a abelha, que é o quadro de envenenamento causado pela injeção de toxinas pelo ferrão do animal. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2017 e 2022, foram registrados cerca de 100 mil casos de picadas por abelhas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Desses, 303 foram fatais.

No município, destacou-se o caso de uma mulher de 42 anos que precisou de atendimento urgente na UPA do Cecap, em Taubaté, após ser atacada por abelhas enquanto passava em frente a uma igreja, em novembro de 2021. Devido à alergia, a vítima teve um choque anafilático.

A conscientização sobre alergias é crucial para prevenir e tratar adequadamente essas condições, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e reduzindo os riscos associados às reações alérgicas graves.