TRANSPORTE PÚBLICO Mobilidade

Primeira estação de conexão de Taubaté será inaugurada em maio

Pelo projeto, as estações permitirão a conexão entre linhas urbanas e rurais sem o pagamento de nova tarifa. Todas teriam iluminação, internet gratuita e totens com informações sobre o sistema.


Em 13/04/2025 11:00 por Redação Guia Taubaté


Primeira estação de conexão de Taubaté será inaugurada em maio
Com informações de OVALE (FOTO: Reprodução)

Deve entrar em operação no mês que vem a primeira estação de conexão do transporte público de Taubaté. O espaço irá funcionar na Avenida Carlos Pedroso da Silveira, na entrada do Cecap 1.

As outras duas estações são previstas para o Campos Elíseos e para a Rodoviária Nova.

Pelo projeto, as estações permitirão a conexão entre linhas urbanas e rurais sem o pagamento de nova tarifa. Todas teriam iluminação, internet gratuita e totens com informações sobre o sistema.

Atraso

As estações foram anunciadas como uma das contrapartidas pela prorrogação do contrato de concessão com a ABC Transportes, ocorrida em junho de 2023, ainda na gestão do ex-prefeito José Saud (PP).

Inicialmente, a promessa era de que as estações fossem implantadas até dezembro de 2024, quando terminou o governo anterior, mas na época tanto a Prefeitura quanto a ABC citaram uma alegação nova para justificar o atraso: que a implantação das estações estaria condicionada a uma alteração no subsídio pago pelo município à empresa. Como essa mudança no subsídio foi adiada, o mesmo ocorreu com o projeto das estações.

Questionada pela reportagem da equipe O VALE, a Prefeitura confirmou nessa sexta-feira (11) que a mudança no subsídio deve ocorrer em junho desse ano. "O contrato prevê a implantação do modelo de tarifa de remuneração por quilometragem em todas as linhas do sistema", afirmou o governo Sérgio Victor (Novo).

Subsídio

Desde março de 2021, a Prefeitura pagava à empresa R$ 1,50 por passageiro transportado. Com isso, o gasto mensal com subsídio era de R$ 550 mil - o que representava R$ 6,6 milhões por ano. Em 2023, para renovar o contrato, que se encerraria em maio de 2024, a ABC exigiu a mudança na fórmula do subsídio, o que foi aceito pela Prefeitura - com isso, o contrato foi prorrogado até 2034.

Pelo acordo firmado para a prorrogação do contrato, nos 12 meses seguintes seria adotado um modelo híbrido: nas linhas de maior demanda, o subsídio continuou a ser de R$ 1,50 por passageiro; nas linhas de menor demanda, foi de R$ 10,05 por quilômetro rodado. Com isso, o custo do subsídio passou a ser de R$ 19,6 milhões por ano.

Após os 12 primeiros meses de modelo híbrido, o contrato prorrogado previa a possibilidade de adotar o subsídio por quilômetro rodado em todas as linhas, mesmo aquelas de maior demanda. Essa era a vontade da ABC, mas a Prefeitura negou. 

Houve apenas o aumento de R$ 10,05 para R$ 11,22 no valor pago por quilômetro rodado nas linhas de menor demanda. Com isso, o gasto anual passou a R$ 23 milhões.

Nessa sexta-feira, a Prefeitura informou que ainda não tem uma estimativa de quanto gastará por ano com subsídio quando o modelo do quilômetro rodado for adotado em todas as linhas.

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