
Taubaté tem a sétima alta seguida nos preços da cesta básica
De acordo com as informações do NUPES, da Unitau, divulgadas nesta quarta-feira (2), o mês de fevereiro registrou um aumento de 1,63% em relação a março deste ano, com o valor médio de R$ 2.927,34.
Em 04/04/2025 15:00 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté

Nesta quarta-feira, 02 de março, o Núcleo de Pesquisa Econômico-Sociais (Nupes), divulgou o levantamento do preço médio da cesta básica de Taubaté e outras três cidades do Vale do Paraíba, apresentando a sétima alta seguida nos preços.
No município, de fevereiro a março deste ano, houve um aumento de 1,63%, com o valor médio de R$ 2.880,27 passando para R$ 2.927,34.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, março de 2024, o valor era de R$ 2.778,09, uma diferença de R$ 149,25, representando uma variação de 5,37%.
O parâmetro usado pela pesquisa é o de uma família com poder de compra de cinco salários-mínimos vigentes no mês de fevereiro, valor total que hoje representa R$ 7.590,00.
"O aumento dos preços em março sinaliza aumentos persistentes dos preços, porém, não se trata de um processo de inflação descontrolada. As variações nos preços dos alimentos, principalmente nos produtos de origem agropecuária, que estão ao sabor dos níveis de demanda interna e externa e da variação da produção devido aos períodos de entressafras, assim como dos problemas climáticos que perturbam as condições de produção", aponta a pesquisa.
Produtos em destaque
Entre os produtos que compõem a cesta básica, os que tiveram maior alta no preço em fevereiro em Taubaté foram:
- Tomate: 33,58%
- Mamão formosa: 8,43%
- Café: 8,02%
De acordo com o Nupes, a justificativa em relação ao tomate, o aumento nos preços em março é atribuído à menor oferta do produto, reflexo da onda de calor que antecipou a colheita nos meses de janeiro e fevereiro.
Já o mamão formosa é devido a redução da oferta vem ditando os aumentos de preços desde fevereiro quando os preços médios subiram 18,79% e praticamente repetindo o mesmo percentual em março.
Em sequência, o café, segundo o levantamento os motivos para a alta são
a manutenção da alta da demanda global, em especial da Ásia, a queda da oferta gerada por problemas climáticos que afetaram as maiores regiões produtoras no Brasil e no mundo.
Já os produtos que tiveram redução no município, destacaram-se:
- Mandioca: 19,95%
- Laranja Pera: 13,46%
- Feijão Carioquinha: 10,37%
A explicação para a queda no preço da mandioca, segundo o Nupes, foi a menor procura da indústria e a oferta estável do produto.
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