
Taubaté renova contrato com a Santa Casa de Chavantes para gestão do Hmut
Segundo a prefeitura, o novo contrato entra em vigor no dia 1º de agosto, data em que o prazo inicial de trabalho, de 12 meses, se encerraria.
Em 31/07/2025 07:00 por Redação Guia Taubaté

A Prefeitura de Taubaté informou que renovou o contrato com a Santa Casa de Chavantes para gestão do Hospital Municipal Universitário de Taubaté (Hmut).
De acordo com a prefeitura, o novo contrato entra em vigor no dia 1º de agosto, data em que o prazo inicial de trabalho, de 12 meses, se encerraria - a Chavantes assumiu a gestão no dia 1º de agosto de 2024.
Ainda segundo a prefeitura, não há pendências financeiras com a organização e todos os valores referentes à execução do contrato vigente foram quitados.
“Após auditorias, notificações e glosas realizadas, todos os valores referentes à execução do contrato vigente também foram devidamente quitados neste exercício”, informou a prefeitura.
Já a Santa Casa de Chavantes confirmou ao g1 a renovação do contrato para gerir o Hmut, mas informou que, apesar da renovação, há pendências de pagamentos por parte da prefeitura. O valor devido pela prefeitura é estimado em mais de R$ 10 milhões.
Veja a nota na íntegra:
"O Grupo Chavantes informa que renovou o contrato de gestão com a Prefeitura de Taubaté para a administração do Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), em respeito e garantia da continuidade dos atendimentos e a qualidade dos serviços prestados à população.
Apesar da renovação, ainda há pendências financeiras referentes dos meses anteriores. Conforme documentos protocolados ao longo dos meses, o valor em aberto atualizado ultrapassa R$ 10,5 milhões. Em julho, não houve repasse e o pagamento de junho foi realizado de forma parcial.
A instituição reforça que os repasses previstos em contrato devem ocorrer no mês da prestação dos serviços, entre o 5º e o 10º dia útil de cada mês e aguarda a regularização dos valores em atraso para assegurar o equilíbrio da gestão e a manutenção dos serviços", disse a Santa Casa de Chavantes em nota.
Renovação tinha impasse
Em maio deste ano, a prefeitura havia enviado um ofício à Chavantes cobrando o cumprimento na meta de atendimentos. A meta era de 244 atendimentos em clínica médica, mas foram feitos apenas 138 – 72 a menos que o combinado.
A presidente da Chavantes, Letícia Turim, afirmou que não foi possível cumprir todas as metas previstas devido à falta de estrutura do prédio, como, por exemplo, a escassez de leitos de internação.
Ela alegava que a organização compensou a falta desses atendimentos com outros serviços, como a redução da fila de espera por aparelhos auditivos, que caiu de 1 mil para 150 desde o início do contrato.
“Sempre ocorreram atrasos, mas neste mês eles seguraram o repasse, eles apenas repassaram o valor da folha de pagamento e o restante não, ou seja, eu não consegui arcar com os impostos, que garantem as certidões, nem os fornecedores e medicamentos. Eu não consigo comprar medicamento, eu estou cumprindo com o que eu tenho, mas é um risco”, disse.
Na ocasião, a Chavantes ainda alegou atrasos nos repasses da prefeitura.
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