
Em reunião, Metalúrgicos manifestam contra a reforma da previdência
Evento reuniu a diretoria do sindicato de Taubaté e a deputada federal Pollyana Gama
Em 07/03/2017 10:51 por redação/ Guia Taubaté

Em uma reunião na última segunda-feira, 6 de março, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, Hernani Lobato, recebeu a deputada federal Pollyana Gama (PPS), para discutir junto da diretoria, a contrariedade da reforma da previdência.
O objetivo do encontro, segundo o sindicato, foi transmitir para a deputada a insatisfação e os prejuízos que a reforma pode trazer ao trabalhador.
Lobato abriu a reunião apontando os principais argumentos contra a reforma. “Entendemos que os trabalhadores são os mais afetados sempre. A classe média e os mais pobres”, expôs o presidente da categoria.
Do partido que integra a base do governo do presidente Michel Temer (PMDB), Pollyana se mostrou informada e cautelosa sobre o assunto. “Não vamos criar falsas expectativas. Estamos vivendo momentos de grandes desafios e o assunto da previdência é complexo e precisa ainda ser estudado”, afirmou a deputada.
Durante o evento, as questões da reforma da aposentadoria envolveram, principalmente, a transparência das contas do governo, quanto previdência, estatuto do idoso e os impactos sociais da reforma.
“O evento foi produtivo. O tema é importante e envolve toda a sociedade, temos que estar atentos o tempo todo e discutir muito antes de aprovar uma medida como essa”, opinou o Secretário de Organização adjunto do sindicato, Paulo Gerônimo.
Mudanças com a reforma
O texto apresentado pelo governo de Michel Temer para reforma da previdência prevê, entre diversos pontos, o tempo mínimo de contribuição, a idade mínima para aposentadoria e a equiparação dos direitos e benefícios dos trabalhadores do setor privado e do público.
O governo federal estima que deixará de gastar cerca de R$ 740 bilhões em 10 anos, com as mudanças propostas por meio da Previdência Social.
Diversos setores da população, entre eles sindicatos e juristas, criticam o texto base da reforma da previdência. Entre as justificativas, estão as de que o texto é repleto de medidas inconstitucionais. Segundo um grupo de juristas da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), o direito mais ferido é o da isonomia, à medida que as normas são capazes de excluir parcelas da população.
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