Vereadores aprovam uma moção de apoio e duas de repúdio na Câmara

Os vereadores de Taubaté aprovaram na última segunda-feira, 10 de abril, uma moção de apoio e duas de repúdio que envolvem questões polêmicas no país.

O documento apresentado por Noilton Ramos (PPS), mostra apoio ao Ministério da Educação e Cultural pela revisão final da Base Nacional Comum Curricular, cujo documento servirá como referência sobre o que deve ser ensinado nas escolas públicas e privadas do país.

A revisão citada pelo parlamentar retirou da Base Curricular citações diretas a “identidade de gênero” e “orientação sexual”, cujos temas ganharam relevância e foram motivo de polêmica durante a elaboração dos planos de educação municipais e estaduais.

Já a primeira das moções de repúdio apresentada pelo vereador Guará Filho (PR), repudiando a declaração do ex-prefeito José Bernardo Ortiz publicada no jornal Gazeta de Taubaté no dia 8 de abril. Na oportunidade, o pai de Ortiz Junior afirmou que a esposa, secretária de Finanças, Odila Sanches, é melhor funcionária “do que 50% desses vagabundos que tem ali dentro”, se referindo à totalidade de servidores da Prefeitura.

Guará Filho considera ofensivas e desrespeitosas as afirmações do ex-prefeito, além de “não refletirem a realidade dos servidores”, afirmou.

Outra moção de repúdio ao ex-prefeito foi rejeitada pelo plenário. O texto era de Loreny e Noilton Ramos, ambos do PPS, Orestes Vanone (PV) e Digão (PSDB).

Em contrapartida à moção encabeçada pelos correligionários da deputada federal Pollyana Gama (PPS), a Câmara aprovou moção de repúdio ao PPS (Partido Popular Socialista), pelo apoio à reforma da Previdência. A moção é de Douglas Carbonne (PCdoB), Boanerge (PTB), Dentinho, Orestes Vanone e Rodson Lima Bobi, todos do PV, Diego Fonseca (PSDB), Gorete (DEM), Guará Filho (PR), Maria das Graças Gonçalves (PSD), Neneca (PDT), Nunes Coelho (PRB) e Vivi da Rádio (PSC). Além dos votos de todos esses vereadores – que são da base governista – os demais parlamentares também apoiaram o pedido, incluindo Loreny, do próprio PPS, que já se declarou contrária à reforma.

Os parlamentares argumentaram que a reforma penaliza o cidadão com regras extremamente rígidas, “para não dizer absurdas” e desprovidas de coerência, configurando um grande retrocesso do sistema protetivo previdenciário.