Mapeamento para ADL é alterado em Taubaté
Nova configuração passou a dividir a cidade em 10 áreas, possibilitando 600 vistorias em imóveis de cada região
Em 29/03/2018 11:44 por redação/Guia Taubaté
Na próxima terça-feira (3), o Controle de Animais Sinantrópicos (CAS) iniciará uma nova Análise de Densidade Larvária (ADL) para monitorar a infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti na cidade.
Para a pesquisa, a configuração das áreas e a quantidade de imóveis vistoriados precisarão ser alterados. A partir de agora, o município passa a ser dividido em 10 áreas, e o número de imóveis vistoriados chega a 6 mil, representando 600 imóveis por região.
O objetivo da nova configuração é obter uma análise mais detalhada das regiões e ações com maior efetividade nos locais que já apresentaram indicadores mais elevados.
Durante a ADL, amostras são coletadas nos imóveis que forem escolhidos de forma aleatória, nas 10 regiões da cidade. Caso sejam encontradas larvas do Aedes, os recipientes em que elas estavam também são verificados.
Os resultados obtidos geram o Índice Breteau (IB): um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento, que foram encontrados nos locais vistoriados. Além disso, o valor também permite saber em quais regiões do município há maior risco de transmissão da dengue, zika ou chikungunya.
Em janeiro, a ADL geral foi de 6,7 pontos no IB. Segundo o Ministério da Saúde, o índice de tranquilidade é de 1,0, ou menos. Acima de 1,5 há risco de epidemia.
Um balanço realizado pela Vigilância Epidemiológica indica que, até agora, na cidade foram registrados 18 casos positivos autóctones de dengue e dois casos positivos importados de chikungunya. Casos de zika não foram registrados no município neste ano.