4º DIA DE MANIFESTAÇÃO Serviços

Greve dos caminhoneiros faz rede municipal suspender aulas em Taubaté

Outros setores como fábricas, supermercados, postos de combustível e transporte público também estão sendo afetados


Em 24/05/2018 11:39 por Barbara Monteiro (sob supervisão de Mário Pereira)


Greve dos caminhoneiros faz rede municipal suspender aulas em Taubaté
Motoristas de vans escolares, fretados e particulares realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (24) (FOTO: Valéria Malosti)

Caminhoneiros seguem com a paralisação na Via Dutra pelo 4º dia seguido. Na última quarta-feira (23), o protesto gerou movimento em postos de gasolina de todo o país. Em Taubaté, diversos estabelecimentos tiveram o estoque de combustível totalmente esgotado. Mas não são somente os postos de gasolina que estão parando por conta da greve. Supermercados, escolas e transportes municipais, coleta de resíduos hospitalares e até fábricas tiveram seus trabalhos afetados devido à falta de materiais.

Educação       

Na manhã desta quinta-feira (24), a Prefeitura de Taubaté informou que as aulas da Rede Municipal de Ensino da próxima sexta-feira, dia 25, e as atividades do programa Família na Escola no sábado, dia 26, estão suspensas.

O órgão acrescentou que o cronograma de atividades para a próxima semana será avaliado de acordo com os desdobramentos da greve dos caminhoneiros. Os dias letivos suspensos serão repostos em outras datas.

Coleta de resíduos hospitalares

A Prefeitura informou também que a coleta de resíduos hospitalares está suspensa em função da paralisação dos caminhoneiros nas estradas da região. A gestão explicou que o serviço será retomado assim que as rodovias forem liberadas, com prioridade para o atendimento dos grandes geradores. Hospitais, clínicas e demais estabelecimentos devem procurar acondicionar os resíduos hospitalares de forma adequada até a normalização da coleta.  

Supermercados          

Na região, diversos supermercados estão com estoque reduzido de produtos por conta da alta procura dos clientes. Em cidades do Vale do Paraíba, os estabelecimentos já estão distribuindo avisos sobre a falta de mercadorias.

Fábricas

Em Taubaté, empresas como a Volkswagen e a Ford estão com o expediente suspenso, visto que a não chegada de peças prejudica a produção das empresas.

Trabalhadores da Volks informaram que desde terça-feira, dia 22, a produção está parada. Nesta quinta-feira (24), o setor administrativo também não tem expediente.

Por nota, a Ford confirmou que o motivo da falta de expediente na planta de Taubaté é a paralisação dos caminhoneiros, que acabou impactando na produção da empresa.

Transporte

A cidade de Taubaté também teve o transporte afetado devido à falta de combustível. Uma nota divulgada pela Prefeitura informou que os ônibus da cidade recebeu uma remessa de combustível, e devem circular com o horário de sábado.

Apoio aos manifestantes

Alguns setores realizaram movimentos em apoio aos caminhoneiros. Motoristas de vans escolares, fretados e particulares formaram uma paralisação no quilômetro 107 da Via Dutra, em Taubaté.

Segundo uma das motoristas, a inciativa partiu de um grupo de pessoas que também trabalham na área. Mais de 50 veículos ficaram estacionados em um gramado da rodovia, desde às 8h15 da manhã. A ação deve continuar até o fim da manhã.

A motorista contou ainda que, apesar do movimento, não foi necessário interromper os trabalhos, pois o protesto está sendo realizada apenas no horário em que não há expediente.

Protesto dos caminhoneiros

A última atualização da CCR NovaDutra aponta que, no trecho de Taubaté, foi registrado apenas o movimento das vans escolares. Entretanto, há muitos protestos em outras cidades da região.

No trecho de Jacareí, há movimento nos quilômetros 166, 162, 159 e 158. Em São José dos Campos, o protesto está sendo realizado apenas no quilômetro 154. Na cidade de Caçapava, no quilômetro 130, também há movimentação de caminhoneiros. Pindamonhangaba tem protestos nos quilômetros 101 e 92. Já Lorena, manifestantes realizam ações no quilômetro 52.

Em todos os protestos não há interdições. Os manifestantes ocupam áreas externas da rodovia, como canteiros, postos de serviço e acostamento. Não há registro de congestionamento.

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